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Sábado, 21.11.15

Documentário da TV alemã arrasa atuação de empresas germânicas em Portugal

Bom dia, bom dia: 

 

Intitulado Saldos em Portugal, um documentário que vai estrear, em dezembro, no canal público alemão WDR questiona a história de sucesso do programa de ajustamento da troika. Esse, diz-se, terá beneficiado mais as multinacionais alemãs do que a generalidade da população portuguesa.

O canal público alemão de televisão Westdeutscher Rundfunk (WDR) transmitirá, na noite de 7 de dezembro, um documentário intitulado Saldos em Portugal. Da autoria do jornalista português António Cascais, que reside há 45 anos na Alemanha, o filme contraria a ideia difundida na opinião pública germânica de que a intervenção da troika em Portugal foi um sucesso – um caso apresentado como a prova final de que, apesar do desastre grego, afinal, a austeridade prescrita pela chanceler Angela Merkel e pelo ministro das Finanças Wolfgang Schäuble funcionou.

Durante a intervenção da troika, um período em que o vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, afirmava que o País estava a viver sob “protetorado”, o Instituto da Economia Alemã (IDW, um think tank próximo das estruturas patronais germânicas), considerou que um programa de ajustamento bem sucedido em Portugal, teria uma «incalculável força simbólica para a estratégia de ajuda da zona euro».

No, seu documentário, António Cascais olha para o país onde nasceu pouco antes de emigrar com os pais para a Alemanha, com os olhos de um alemão. Não contesta que o resgate de Portugal nesta crise financeira tenha sido uma história de sucesso. «Contudo, não o foi para os trabalhadores, reformados, crianças e jovens portugueses, ao invés das empresas e multinacionais estrangeiras, entre elas as alemãs», cometa o jornalista.

Este é mais um trabalho seu envolvendo as relações luso-germânicas. E promete agitar as águas, tal como o seu filme de 2014 para o qual investigou os contornos opacos do negócio à volta de dois submarinos vendidos por um consórcio alemão ao Estado português, para o filmeCorrupção – A Alma do Negócio? E cuja versão portuguesa pode ser vista no final deste texto.

No seu mais recente trabalho, Cascais mostra Portugal como o «bom aluno» que fez os trabalhos de casa – o ir além da troika no seu programa de privatizações, a redução radical da despesa do Estado, a flexibilização da legislação laboral, os cortes nas pensões, salários e na saúde e aumento dos impostos.

Elogiado pelo sucesso da saída do resgate, em 2014, Portugal é exibido como aluno exemplar – uma espécie de contraponto à Grécia. Mas o documentário questiona se esse coro de elogios corresponderá à realidade e procura dar resposta a muitas interrogações. Como é que as empresas alemãs se tornaram as principais empregadoras no País? Terão elas encontrado em Portugal melhores condições do que na Alemanha? E o que tem isso a ver com as políticas da troika? Não se deveria mudar a medicação, quando o remédio prescrito pelo Governo alemão e pela troika aos países em crise tem efeitos secundários nefastos – mesmo num aluno exemplar como Portugal?

 

Ler em: http://visao.sapo.pt/actualidade/economia/2015-11-13-Documentario-da-TV-alema-arrasa-atuacao-de-empresas-germanicas-em-Portugal

Bem me parecia que tanta consternação por parte dos colegas alemães devia dizer alguma coisa...

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autoria Sandra P. às 09:45

Terça-feira, 11.08.15

Açores: 10 razões para conhecer a ilha Terceira

Neste momento estou com vontade de visitar os Açores, mais concretamente a Ilha Terceira pois tenho lá um familiar mas aguardo a entrada da companhias low-cost por esses lados... Vah confesso que também tenho uma grande curiosidade relativamente a São Miguel, já vi fotos tão lindas...

Deixo então aqui as razões para conhecer a ilha Terceira:

 

Cada ilha dos Açores tem os seus tesouros, os seus segredos e muitas razões que justificam uma visita. Longe do reboliço dos voos lowcost, a Terceira aposta, cada vez mais, na natureza que a torna única e na cultura, do património edificado aos eventos musicais para cativar os turistas. Garantida, é a forma calorosa como a ilha recebe os seus visitantes. Terminadas as tradicionais festas Sanjoaninas, agora é tempo das Festas da Praia e, em outubro, de mais edição do Angrajazz. Siga a rota Boa Cama Boa Mesa e encontre 10 boas razões para visitar a Terceira:

Baía da Praia
Prainha, Praia Grande e Praia dos Sargentos são os três areais que formam a zona balnear da Baía da Praia, localizada na baía de Praia da Vitória. O areal é extenso e existem diversos serviços de apoio. É muito procurada nos meses de verão e não só pelo sol e pelas águas tépidas. Para além de diversos hotéis, restaurantes e bares, aqui decorrem (este ano até dia 8 de agosto), as famosas Festas da Praia, que incluem touradas, exposições, desfiles, feira gastronómica, concertos e eventos desportivos náuticos.

Angra, Património da Humanidade
Angra a pé… Aproveite a classificação da cidade como Património Mundial, pela UNESCO, para calcorrear as ruas à procura de todos os marcos arquitetónicos que lhe deram este estatuto. Por €25, com um guia da Aguiatur, faça um passeio por zonas como a Rua Direita, o Monumento da Memória, a Sé Catedral e a Igreja da Misericórdia, com o seu inesperado azul, e termine no Monte Brasil. Neste local, encontra o Castelo de S. João Baptista, uma importante fortaleza filipina construída no século XVI. Faça uma caminhada pelo percurso sinalizado e fique a saber que o Monte Brasil é um vulcão extinto, que teve origem no mar e se juntou à cidade de Angra do Heroísmo. O percurso tem início e fim no novo Parque do Relvão. Devidamente recuperado e com uma vista magnífica, hoje, oferece tabelas de basquetebol, redes de voleibol e parque infantil, entre outros equipamentos. Saiba mais na página da Câmara de Angra do Heroísmo.

Angrajazz 2015
É considerado um dos melhores festivais de jazz de toda a Europa e tem fiéis seguidores que, anualmente, voam dos quatro cantos do mundo para assistirem a cada edição. O 17.º Festival Internacional de Jazz de Angra do Heroísmo – Angrajazz 2015 – decorre nos dias 1,2 e 3 de outubro e tem no cartaz nomes sonantes como René Urtreger Trio, Jeff Denson trio + Lee Konitz, Tord Gustavsen Ensemble e Gregory Porter. O primeiro espetáculo do festival está a cargo da orquestra residente – Orquestra Angrajazz -, que conta com a participação especial do saxofonista Ricardo Toscano. Na segunda noite, também atua o Sexteto de Jazz de Lisboa. Em paralelo com os espetáculos, que decorrem no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, pode participar numa venda de artigos, numa feira do disco e apreciar uma exposição de pintura. Consulte o programa completo e saiba como adquirir os bilhetes no site oficial do Angrajazz 2015.

Baleias e golfinhos
Ainda se dá o famoso grito: “Baleia à vista!” Só que, atualmente, a intenção é alertar os visitantes de que há um cetáceo por perto e é hora de disparar as máquinas fotográficas. A possibilidade de avistar e acompanhar o “nadar” das baleias está sempre dependente da época e da vontade dos grandes mamíferos. Cachalotes e baleias sardinheiras são regularmente avistados por estes dias. Mais do que garantida é a presença dos brincalhões golfinhos, de diversas espécies, que habitam estas águas. As partidas são feitas da Marina de Angra do Heroísmo e cada viagem tem a bordo um biólogo para ajudar nas explicações (passeio de cerca de três horas/€50). A empresaAguiatur também organiza passeios de barco aos Ilhéus da Cabras e a outras ilhas do arquipélago (Pico, Graciosa, Faial e São Jorge).

Algar do Carvão
O Algar do Carvão, na zona de Porto Judeu, é uma chaminé vulcânica, com 90 metros de profundidade, criada há 3200 anos, visitável, com túneis, escadarias e iluminação. A entrada custa €5 e dá acesso a uma lagoa de águas límpidas. Lá perto, ficam também as Furnas do Enxofre, com as suas fumarolas.

Piscinas naturais
As piscinas naturais são uma dádiva da natureza que o Homem tem conseguido proteger e adaptar para usufruto nos dias mais amenos. Na ilha Terceira existem diversos locais que merecem uma visita e um mergulho. As Piscinas Naturais da Silveira, por se localizarem muito perto do centro de Angra do Heroísmo, são uma das mais concorridas da ilha. Ostenta a Bandeira Azul e dispõe de diversos equipamentos de apoio. Já a Zona Balnear dos Biscoitos é considerada por muitos como a melhor da ilha. As piscinas naturais, esculpidas por rochas vulcânicas, contam com o apoio de diversos equipamentos, incluindo áreas para banhos de sol. As rochas que criam as piscinas naturais dasCinco Ribeiras tiveram a sua origem na erupção do Vulcão da Serra de Santa Bárbara, que fica a pouca distância. É uma zona de grande beleza e as condições da área balnear têm garantido a Bandeira Azul desde 1995. Na costa leste da ilha, a Zona Balnear de Porto Martins aproveita a baía que lhe dá nome, bem como o trabalho da natureza, que concedeu a esta área diversas piscinas resultantes da antiga atividade vulcânica. Tem serviços de apoio, como restaurante e bar, vigilância e ainda uma área pedonal, ideal para relaxantes passeios.

Queijo Vaquinha
O Queijo Vaquinha é o mais antigo dos queijos da ilha Terceira e, neste caso, merecidamente, a antiguidade é um posto. Fábrica, pequeno café e uma área de vendas e provas justificam a paragem, na Canada do Pilar, para experimentar os sabores do Vaquinha: Ilha Terceira e picante (€7), sem sal (€4,50) e fresco (€0,50), entre outros.

Mistérios Negros
Na Serra de Santa Bárbara, não se trata de um trilho fantasmagórico, antes um percurso pedestre devidamente sinalizado e que foi batizado com o nome de Mistérios Negros por passar junto a blocos de lava ainda sem vegetação. Perto, encontra também a bonita Lagoa do Negro e ainda a Gruta do Natal.

Darwin em duas rodas
Charles Darwin visitou os Açores no regresso das ilhas Galápagos. De bicicleta, por €55, pode recriar o percurso que o naturalista britânico fez na ilha, a pé e a cavalo. Pelo caminho, aviste algumas das curiosidades então descobertas e que ainda existem nos dias de hoje. Saiba mais com a empresa de animação turística ComunicAir, com sede na Praia da Vitória.

Manta de Retalhos
A partir do Miradouro da Serra do Cume vai poder observar um dos mais famosos postais ilustrados da ilha Terceira, conhecido como Manta de Retalhos, graças aos típicos cerrados, rodeados com muros de pedras e hortênsias, e em que o verde é a cor dominante. Deste ponto também pode ver a baía da Praia da Vitória.

 

 

Ver mais em: http://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/boa-vida/acores-10-razoes-para-conhecer-ilha-terceira-21114398

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autoria Sandra P. às 09:00

Domingo, 26.07.15

é do Porto carago e fala muito bem...

O calão e o falar portuense, a sua tradução para o inglês e o seu significado e o seu equivalente nesta língua preenchem as mais de 200 páginas do Dicionário PORTOguês-Inglês, que esta sexta-feira vai ser apresentado, no Porto.

O dicionário "tem cerca de mil entradas na variante linguística dos falantes do Porto", informam os seus autores, Ana Cruz, Cristina Vieira Caldas e João Carlos Brito.

"Depois colocámos a tradução literal em inglês, o que dá coisas engraçadíssimas, o seu significado e, por fim, as palavras e expressões equivalentes no calão inglês não só de Inglaterra, mas também dos Estados Unidos, da Austrália e da Escócia", acrescentam.

Trata-se só "um contributo", explicam também, referindo terem "plena consciência" de que "existem muitas mais" expressões que poderiam figurar neste dicionário.

João Carlos Brito disse à agência Lusa haver na obra "uma intenção de humor" que a tradução literal proporciona, "mas existe também um trabalho de pesquisa e de investigação original, já mais sério, porquanto se procurou apresentar o seu significado e as expressões correspondentes ou aproximadas no calão, idiomatismo ou no inglês informal".

Salientou que "a tarefa, até por ser pioneira, revestiu-se de grandes dificuldades". O trabalho de campo durou um ano.

Estão lá expressões populares como "Andar sempre ó tio, ó tio" (em inglês literal, "To walk always oh uncle, oh uncle"), "Calhau com dois olhos" ("Stone with two eyes")", "Boa como o milho" ("As good as corn") ou "Quanto é o tombo?" ("How much is the fall?").

Em português idiomático, aquelas expressões significam, respetivamente, "sempre afoguedado", "pouco inteligente", "rapariga atraente" e "quanto custa".

João Carlos Brito considera que "alguns destes termos e expressões, com alto grau de probabilidade, nasceram no Porto, outros foram assimiladas", fruto de trocas culturais e linguísticas, e outros ainda são "arcaísmos que foram modificados".

"O Dicionário de PORTOguês-Inglês não é apenas uma obra indispensável para quem ama o Porto. É também obrigatória para todos os que não sabem o que perdem por não amar aquela que é uma cidade carismática, com alma imensa, gente que sabe receber e que possui uma forma de comunicar única no mundo: o PORTOguês", acrescentou.

Os autores, todos ligados profissionalmente ao ensino, creem que este trabalho contribui para a "afirmação e identidade do acervo linguístico dos portuenses e poderá vir a ser mais uma ferramenta interessante na aprendizagem da língua inglesa, numa perspetiva de atualidade linguística".

Sustentam também que o dicionário poderá ser útil para os turistas que visitam o Porto, os quais podem assim tomar contacto com a "riqueza e diversidade lexical" local.

O dicionário contém ainda os capítulos temáticos Comes & Bebes, Estórias da História e Sobre Futebol, que, de acordo com os autores, "proporcionam uma visão geral e pragmática dos conteúdos abordados, funcionando como um roteiro linguístico da cidade".

Professor bibliotecário na Escola Secundária de Gondomar, João Carlos Brito já lançou livros num registo semelhante, como Heróis à Moda do Porto e Heróis à Moda da Bola, este em coautoria.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/tem-a-certeza-que-sabe-falar-portogues=f826337#ixzz3h180ljgR

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autoria Sandra P. às 17:48

Domingo, 12.07.15

Entre Passos e Costa...

Fica aqui a crónica do António Costa sobre as alternativas para formar governo que possuimos em Portugal: Passos Coelho vs Costa.

Quem quiser consular fica aqui: http://economico.sapo.pt/noticias/entre-passos-e-costa-quem-escolhia-para_223319.html

 

Se Costa ganha a Passos, perde várias vezes para a terceira via, quando os portugueses não acreditam nem em um, nem em outro.

 

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autoria Sandra P. às 07:57


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