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Sábado, 26.09.15

Conheça as empresas que passaram para privados nesta legislatura

Transportes de Lisboa
Em Junho, o Governo adjudicou a concessão da Carris e Metro de Lisboa ao grupo espanhol Avanza. O contrato de subconcessão, válido durante oito anos para a Carris e oito anos e meio para o Metro, pressupõe o pagamento de 1.075 milhões de euros por parte do Estado, mas deverá gerar, nas contas do ministério da Economia, uma poupança global de 215 milhões de euros. O contrato, que será assinado hoje, tem por base o pagamento de 625 milhões de euros pela operação da Carris e de 450 milhões pelo Metro de Lisboa, valores que incluem o custo que será cobrado ao Estado por quilómetro percorrido. Em troca, o grupo espanhol, detido pelos mexicanos da ADO, entregará ao Estado 70% das receitas geradas, no valor estimado de 1.713 milhões de euros durante o período de concessão.

Transportes do Porto
As concessões da STCP e da Metro do Porto foram dos mais polémicos concursos lançados por este Governo. Depois de falhar a venda ao consórcio formado pela TMB e Moventia, por falta de entrega de garantias, o Governo avançou com um segundo concurso, feito num recorde de 12 dias, por ajuste directo, e que acabou com a entrega da STCP e da Metro do Porto à Alsa e à Transdev, respectivamente. Os dois operadores privados irão receber do Estado, em conjunto, 900 milhões de euros durante os dez anos de concessão previstos, uma média de cerca de 90 milhões por ano. O Diário Económico sabe que a expectativa dos responsáveis pelo processo é que o contrato seja entregue no Tribunal de Contas no início de Outubro, o que pressupõe que seja assinado nas próximas duas semanas.

Aviação: TAP e ANA
De um ponto de vista financeiro, a venda da ANA aos franceses da Vinci, ainda em 2012, foi uma das privatizações mais bem-sucedidas do actual Executivo, permitindo um encaixe de 3.080 mil milhões de euros, dos quais 1,2 mil milhões representam o pagamento pela concessão por 50 anos. Já do ponto de vista operacional, as queixas dos utilizadores do aeroporto, nomeadamente quanto à variação das taxas aeroportuárias aplicadas, deixam dúvidas sobre o modelo adoptado. Mais modesto foi o encaixe conseguido com a venda da TAP, que ainda está em vias de ser concretizada. A operação ficou fechada com o consórcio Atlantic Gateway, controlado por Humberto Pedrosa e David Neeleman, por dez milhões de euros, mas com o compromisso de recapitalização da empresa por 354 milhões de euros, dos quais 269 milhões deverão entrar assim que haja as autorizações regulatórias e os restantes ao longo do próximo ano.

Comunicações: CTT
A privatização dos CTT foi considerada uma das mais bem sucedidas pelo Governo. A empresa liderada por Francisco Lacerda é 100% privada e com a totalidade do capital disperso em bolsa, o que rendeu mais de 900 milhões de euros. Na primeira fase, em Dezembro de 2013, o Governo vendeu 70% da empresa, com um encaixe de 560 milhões de euros através de uma Oferta Pública de Venda (OPV). A segunda fase, onde se alienou o resto do capital, gerou um encaixe de 341 milhões de euros através de venda directa a investidores institucionais. A estrutura accionista dos CTT é uma das mais diversificadas do mercado, com muitos fundos de investimento e investidores internacionais. O mercado tem considerado as acções dos CTT como uma das mais bem sucedidas.

Energia: EDP e REN
As privatizações da EDP e da REN permitiram ao Estado um encaixe de 3,3 mil milhões de euros. Cerca de 60% do previsto no memorando da ‘troika' com o pacote global das privatizações.
Em 2012, a eléctrica liderada por António Mexia foi vendida à China Three Gorges, que comprou 21,35% do capital por 2,7 mil milhões de euros. Meses depois foi a vez de a REN ser vendida ao grupo chinês State Grid e à Oman Oil por um total de 592 milhões de euros (40% do capital).
Estes dois processos não foram isentos de duras críticas. Uma auditoria do Tribunal de Contas concluiu ter havido um conflito de interesses, com consultores a trabalharem para ambos os lados, condenado, por isso, a conduta da Parpública. O Tribunal de Contas considerou ainda que o Governo não tomou medidas legislativas "que acautelassem os interesses estratégicos do Estado Português". E que os elevados dividendos anuais das empresas podiam render, no longo prazo, mais dinheiro ao Estado do que as respectivas operações de venda.

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autoria Sandra P. às 18:09

Sábado, 27.06.15

O investimento chinês em Portugal…. Fraude

Agostinho Lopes faço minhas as suas palavras...

A propósito da venda da TAP conversava com um economista que me explicava que a venda desta não era assim tão necessária como nos querem fazer parecer... Falou-me nos elevados custos que a abertura de uma empresa como a TAP exigia e que não há investimento privado capaz de tal... Não acontecendo apenas na aviação, ele deu-me o exemplo dos transportes públicos (metro, comboios), outros que querem privatizar... A TAP não foi comprada por chineses teve outros investimentos como todos sabemos... Será que os despedimentos vão bater à porta? Será que a SS vai aguentar com reformados da TAP?? Será que mais dia menos dia eles não pedirão uma nacionalização da companhia aérea?? Pois... Muitos, se...

STOP ás privatizações... Se os privados injetam algum dinheiro e depois põem a empresa a render uns bons milhões por ano porque é que o Estado não faz o mesmo?? Não será capaz?? Enfim!! Fica a dica!

 

Agora deixo-vos a crónica do Agostinho:

 

 

Ler mais em:http://economico.sapo.pt/noticias/o-investimento-chines-em-portugal-fraude_220133.html#at_pco=smlrebv-1.0&at_si=55840281713c610e&at_ab=per-2&at_pos=5&at_tot=8 

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autoria Sandra P. às 09:35


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