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Terapias


Domingo, 26.07.15

é do Porto carago e fala muito bem...

O calão e o falar portuense, a sua tradução para o inglês e o seu significado e o seu equivalente nesta língua preenchem as mais de 200 páginas do Dicionário PORTOguês-Inglês, que esta sexta-feira vai ser apresentado, no Porto.

O dicionário "tem cerca de mil entradas na variante linguística dos falantes do Porto", informam os seus autores, Ana Cruz, Cristina Vieira Caldas e João Carlos Brito.

"Depois colocámos a tradução literal em inglês, o que dá coisas engraçadíssimas, o seu significado e, por fim, as palavras e expressões equivalentes no calão inglês não só de Inglaterra, mas também dos Estados Unidos, da Austrália e da Escócia", acrescentam.

Trata-se só "um contributo", explicam também, referindo terem "plena consciência" de que "existem muitas mais" expressões que poderiam figurar neste dicionário.

João Carlos Brito disse à agência Lusa haver na obra "uma intenção de humor" que a tradução literal proporciona, "mas existe também um trabalho de pesquisa e de investigação original, já mais sério, porquanto se procurou apresentar o seu significado e as expressões correspondentes ou aproximadas no calão, idiomatismo ou no inglês informal".

Salientou que "a tarefa, até por ser pioneira, revestiu-se de grandes dificuldades". O trabalho de campo durou um ano.

Estão lá expressões populares como "Andar sempre ó tio, ó tio" (em inglês literal, "To walk always oh uncle, oh uncle"), "Calhau com dois olhos" ("Stone with two eyes")", "Boa como o milho" ("As good as corn") ou "Quanto é o tombo?" ("How much is the fall?").

Em português idiomático, aquelas expressões significam, respetivamente, "sempre afoguedado", "pouco inteligente", "rapariga atraente" e "quanto custa".

João Carlos Brito considera que "alguns destes termos e expressões, com alto grau de probabilidade, nasceram no Porto, outros foram assimiladas", fruto de trocas culturais e linguísticas, e outros ainda são "arcaísmos que foram modificados".

"O Dicionário de PORTOguês-Inglês não é apenas uma obra indispensável para quem ama o Porto. É também obrigatória para todos os que não sabem o que perdem por não amar aquela que é uma cidade carismática, com alma imensa, gente que sabe receber e que possui uma forma de comunicar única no mundo: o PORTOguês", acrescentou.

Os autores, todos ligados profissionalmente ao ensino, creem que este trabalho contribui para a "afirmação e identidade do acervo linguístico dos portuenses e poderá vir a ser mais uma ferramenta interessante na aprendizagem da língua inglesa, numa perspetiva de atualidade linguística".

Sustentam também que o dicionário poderá ser útil para os turistas que visitam o Porto, os quais podem assim tomar contacto com a "riqueza e diversidade lexical" local.

O dicionário contém ainda os capítulos temáticos Comes & Bebes, Estórias da História e Sobre Futebol, que, de acordo com os autores, "proporcionam uma visão geral e pragmática dos conteúdos abordados, funcionando como um roteiro linguístico da cidade".

Professor bibliotecário na Escola Secundária de Gondomar, João Carlos Brito já lançou livros num registo semelhante, como Heróis à Moda do Porto e Heróis à Moda da Bola, este em coautoria.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/tem-a-certeza-que-sabe-falar-portogues=f826337#ixzz3h180ljgR

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autoria Sandra P. às 17:48

Sexta-feira, 03.07.15

Países e o seu turismo

Se há destinos que são extremamente populares, também há locais no planeta que praticamente não recebem turistas, ao longo do ano.

Nauru, na Oceânia, é o país que recebe menos turistas. Uma nação, com cerca de 10 mil habitantes que nem sequer tem capital, conta apenas 160 turistas por ano.

Segundo o Business Insider, há vários factores que influenciam as poucas visitas. Localização, logística – como voos e hotéis -, custos, o Governo, ou os conflitos são apenas algumas das coisas tidas em conta pelo turistas antes de decidirem visitar um país. E há mesmo alguns locais que simplesmente não são conhecidos, isto é, as pessoas nem pensam em ir para lá porque não sabem que eles existem. 

 

Aqui fica a lista dos 25 países menos visitados do mundo:

1 - Nauru

2 – Somália

3- Tuvalu

4 – Ilhas Marshall

5 – Sudão do Sul

6 – Guiné Equatorial

7 - Kiribati

8 - Líbia

9 – Guiné-Bissau

10 - Turquemenistão

11 – São Tomé e Príncipe

12 - Afeganistão

13 - Comores

14 - Libéria

15 – Ilhas Salomão

16 - Mauritânia

17 - Estados Federados da Micronésia 

18 – Serra Leoa

19 - Tonga

20 – Guiné Conacri

21 - Liechtenstein

22 – Djibouti

23 - São Vicente e Granadinas

24 – República Centro-africana

25 - Timor Leste

 

Pois: ainda bem que Portugal está na moda e desejo que o turismo contribuia para a nossa recuperação económica :)

visit Portugal, our country is real beautifull!!!

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autoria Sandra P. às 04:54

Sábado, 30.05.15

A ‘gata’ procura um emprego e por isso Dá Á Sola daqui para fora

Hoje resolvi partilhar a crónica da Helena Crisitna Coelho, do Económico,que como sempre está excelente... Bem gosto muito por falar da minha academia de formação, a Universidade do Minho, e das Monumentais Festas do Enterro da Gata mas acima de tudo por alertar para a situação dod jovens em Portugal. 

 

Esta crónica alerta para a instabilidade do país e para a escassa oferta para os jovens recém-formados. Todos sabemos como a precaridade e o desemprego afeta os jovens Portugueses... É recibos verdes para lá e para cá e isto se houver é uma sorte, senão é ficar em casa dos pais a procurar trabalho ou a sobreviver com o salário.

Eu sou jovem, AMO o meus País e farei de tudo para ficar cá! Todavia, se isto continuar assim que futuro terei? Interrogo-me muitas vezes.. Mas não sou a única pois vejo as minhas amigas partilhar as mesmas angústias...

 

Eu já estive no estrangeiro, sei muito bem o que isso é, pois custa deixar a família, os amigos, a casa e até a nossa almofada, sim é verdade, a almofada... Que saudades que eu tive dela!

Eu não quero voltar a deixar o meu país para trás, não quero mesmo!

No entanto no momento encontro-me desempregada como milhares de jovens, não estou parada pois tenho submetido projetos meus a concursos de empreendedorismo, prémios sociais vamos ver se a sorte me calha á porta... Medo de trabalho não tenho|

O meu desejo era criar um projeto social direcionado para os idosos e uma empresa de consultoria, vamos ver se os consigo pôr em prática. 

Inspirava-me e continuo a inspirar nos meus pais, sempre trabalhadores por conta própria, com muito trabalho em cima mas também realizados profissionalmente e ao nível familiar. Por vezes era dificil para eles conciliar as duas coisas mas como são muito apaixonados pelo que fazem conseguiam...

 

 

Nunca pensei chegar aos 26 anos desempregada e com poucas perspetivas de fututro

.. Nunca!! Este não era o País e o Futuro que idealizei.. 

 

Sempre fui uma boa aluna, consegui formar-me numa boa Universidade, sei que sou muito boa naquilo que faço, também me empenho e dedico muito e aposto sempre na formação (cursos, workshops, pós-graduações) e ainda assim vejo-me neste momento de uma forma que não esperava. Ás vezes pergunto-me senão serei injusta, senão terei desejado demais para mim??

 

Se eu pudesse ajudava muito o meu País.. 

 

 

Então aqui fica a crónica:

 

O Enterro da Gata é uma velha tradição académica que, todos os anos por esta altura, leva milhares de estudantes a percorrer as ruas de Braga em cortejo, a chorar pela ‘finada’. Um ritual criado para simbolizar a morte do indesejado insucesso escolar.

Este ano, porém, não houve ‘gata' para enterrar. Porque, este ano, ‘a gata dá à sola', que foi o slogan escolhido pela organização da festa académica como grito de alerta e protesto: contra o abandono do ensino superior, contra a falta de emprego, contra a saída forçada para o estrangeiro.

É curioso que esta mensagem tenha andado nas ruas na mesma semana em que Cavaco Silva organizou o último encontro dos seus ‘Roteiros', dedicada aos jovens e ao futuro, e em que se conheceu o estudo do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, sobre as situações e atitudes dos jovens portugueses. Isto porque, a avaliar pelas conclusões do inquérito, as preocupações batem certo com as estatísticas. Basta enumerar algumas.

 

Quem quiser ler o resto, está aqui: http://economico.sapo.pt/noticias/a-gata-procura-um-emprego_218955.html

 

 

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autoria Sandra P. às 12:26

Sexta-feira, 22.05.15

Portugal é um dos países mais pobres e desiguais da OCDE

Bem ultimamente tenho reparado que falo muito de política por aqui mas a partir de uma certa idade a pessoa amadurece e sente necessidade de se manter atualizada em várias temáticas. Eu como não sou regra à excepção desde os meus 24 anos que comecei a sentir necessidade de estar atualizada, muito por influência do meu irmão, afinal o mais velho ensina-me muitas coisas, e por isso, diariamente ou semanalmente faço a minha leitura do Económico, da Visão, da Sábado e do Expresso (são as minhas fontes de informação e quando posso ainda leio outros) e depois inevitavelmente acabo por falar no blog aquilo que vou lendo...  Desculpem lá a maçada, para quem não gosta de política...

 

Então hoje deparei-me com esta notícia e não gostei nada: Portugal é um dos países mais pobres e desiguais da OCDE.

 

Então de acordo com uma notícia publicada pelo Expresso, Portugal surge no relatório como o nono país mais desigual entre os 34 da OCDE, acima do índice médio destes países, que é de 0,315.  10% da população portuguesa mais rica concentram 25,9% da riqueza, enquanto 10% da população mais pobre tinham 2,6%. 63% da riqueza concentra-se nos 40% da população.

A taxa de pobreza dos agregados portugueses passou de 12,0 para 12,9 e os níveis de pobreza consolidada subiram dos 12,4 para os 13,6, o sexto valor mais elevado entre os 34 países da OCDE e acima do nível médio de pobreza consolidada deste bloco de países, situado nos 9,9.

Quando analisada por idade, a pobreza afectava sobretudo as crianças e jovens, com taxas de 17,8 e 15,8 respetivamente.

 

Quem quiser ler o resto da notícia veja aqui: http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-e-um-dos-paises-mais-pobres-e-desiguais-da-ocde_218985.html

 

E tal como referi anteriormente esta notícia entristece-me muito, como sempre os mais fracos a pagar a crise, os inocentes a sofrerem mais (crianças e jovens) e depois não vemos qualquer tipo de medida a ser tomada para combater estes números...

 

Para quando o retorno do investimento público?

Para quando mais criação de emprego?

Para quando a redução da dívida?

Para quando o desafogamento das famílias portuguesas?

Quando pergunto eu???

 

Este país que tanto amo está a tornar-se muito DESIGUAL e este não pode ser o caminho... Paremos com a DESIGUALDADE!!! 

Estamos a precisar URGENTEMENTE de uma mudança...

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autoria Sandra P. às 08:59

Terça-feira, 12.05.15

PSD devia pedir desculpa aos portugueses, diz Catroga

O presidente da EDP e negociador do memorando da troika pelo PSD diz que o partido devia desculpar-se por não ter reduzido a despesa pública.

"O PSD atrasou-se no processo de redução da despesa pública e, por isso, devia pedir desculpa aos portugueses", afirma o antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva e atual presidente da EDP, numa entrevista ao jornal "Público" desta segunda-feira. Na entrevista, Eduardo Catroga afirma que o seu partido, "em vez do colossal aumento de impostos, deveria ter feito uma colossal redução da despesa". E acrescenta: "Deveria fazer autocrítica por não ter feito a pedagogia das medidas [do programa de ajustamento]".

Quanto ao cenário macroeconómico do PS, Catroga elogia-o como uma "boa metodologia", considerando-o como "uma viragem do PS a caminho do centro político e de uma política económica de rigor que nunca teve enquanto conduziu o Governo". "É uma viragem da política económica do PS a caminho do centrão político", destaca. Para Catroga, apesar das projeções do cenário oferecerem riscos, nomeadamente orçamentais e de contas externas, entre outros, o cenário representa um conjunto de propostas que estão mais próximas do programa económico apresentado pelo Governo (o Programa de Estabilidade). "Dirá que está aí a um quilómetro de distância e afastou-se mil quilómetros das propostas dos segmentos políticos à esquerda do PS", concretiza.

 

Ler mais em:

http://expresso.sapo.pt/politica/2015-05-11-PSD-devia-pedir-desculpa-aos-portugueses-diz-Catroga#_swa_cname=sapo_fb&_swa_csource=facebook&_swa_cmedium=Web

 

Após esta noticia eu questiono se aquela teoria seguida pelo Sr. Primeiro Ministro e mesmo pelo Vice-Primeiro Ministro de que o Partido Socialista levou o país à bancarrota tem fundamento??

Temos que estar atentos, não podemos ser mais um cidadão desinteressado, posso mesmo dizer desacreditado com a situação do nosso País.

Aquilo que ultimamente nos têm apresentado, e com o aproximar das eleições (Ups! Será coincidência??) é a visão de que o país recorreu ao FMI devido ao mau trabalho de um único partido, o Partido Socialista. No entanto economistas renomados como Vitor Bento, Eduardo Catroga ou mesmo o falecido Sousa Lopes puseram em causa esta ideia. Convém esclarecer os menos informados que estes economias não nutrem grande simpatia pelo partido socialista logo não há fumo sem fogo, diz muito bem a minha avó...

Será que o atual estado do país não tem nada que ver com o Partido Social Democrata? Pois, afinal tem. E não falo apenas destes últimos mandatos onde a dívida pública não foi controlada mas também dos anteriores governados pelo PSD pois afinal o nosso país não foi exclusivamente governado pelo PS, certo?

Mas tudo bem, eu sou apenas uma jovem leiga na matéria política...

A ver vamos como serão as próximas eleições... 

 

 

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autoria Sandra P. às 11:06


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