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Terapias


Sábado, 12.12.15

Hiperatividade: Mito ou Realidade?

É tentador atribuir a culpa do mau comportamento dos nossos filhos a bolos e rebuçados, no fim de uma festa de aniversário, mas será que a ciência o prova?

MITO

O açúcar causa hiperatividade

É tentador atribuir a culpa do mau comportamento dos nossos filhos a bolos e rebuçados, no fim de uma festa de aniversário. Mas o que é certo é que nenhum estudo até hoje encontrou qualquer relação entre a suposta "hiperatividade" e a quantidade de açúcar com que os miúdos se entopem. (Em causa não está, obviamente, todo o mal que faz à saúde dos dentes e do corpo em geral.) Uma meta-análise, que avaliou, em 1995, todos os dados publicados até então, chegou a esta mesma conclusão. Mesmo assim, a tese tem vingado. Então como se explica que as crianças vão ficando cada vez mais irritadas e birrentas quando se aproxima a hora de apagar as velas do aniversariante? Porque se vai acumulando o cansaço, a excitação da brincadeira em grupo e os inevitáveis atritos, em idades em que ainda é difícil gerir tanta interação social, avança-se num artigo da BBC sobre os mitos da medicina. Por outro lado, as mães que assistem à comilança dos filhos tendem a ficar, elas sim, mais ansiosas e controladoras...

 

http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2015-11-29-O-acucar-causa-hiperatividade-Mito-ou-realidade-

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autoria Sandra P. às 06:45

Segunda-feira, 24.08.15

Estima-se que, em 2026, a hiperatividade nas crianças seja a norma

ALARMANTE!!!

Fernando Rodrigues, neuropsicólogo e investigador, explica de que forma o consumo digital altera o cérebro e quais as implicações da omnipresença tecnológica nas nossas vidas

 

O uso da tecnologia transforma o funcionamento do nosso cérebro?

Os estudos disponíveis permitem dizer que há mudanças estruturais em várias zonas do cérebro nomeadamente no hipocampo, onde armazenamos memórias, que está a ficar mais pequeno.

Memorizar tornou-se uma competência menos adaptativa do que indexar, ou seja, localizar informação.

 

A exposição constante à tecnologia é inofensiva ou potencialmente aditiva?

O ser humano funciona de forma similar a um sistema operativo. Os gadgets estimulam o cérebro de muitas formas (auditiva, tátil, visual) e ativam alguns circuitos de recompensa (libertando dopamina): quanto mais se tem, mais se quer. O sucesso das redes sociais assenta nisso: estar ligado com todos, a toda a hora, numa lógica imediatista que depois se transfere para todas as áreas da vida.

Os contactos sociais, os namoros, tornam-se cada vez mais efémeros.

 

Porque não temos retiros de 'detox' digital, tão populares noutros países, no setor turístico?

Houve uma tentativa de um grupo francês, há uns anos, na Quinta da Romaneira (Douro). Fechou por falta de procura e dificuldade em admitir que se tem a dependência de apps, redes sociais, que produz o mesmo efeito que o jogo patológico mas, até há pouco tempo, estava classificada como um distúrbio no controlo dos impulsos.

 

Existe uma relação entre excesso de estimulação e hiperatividade?

As estimativas de investigadores que abordaram o tema num congresso internacional recente levantam uma questão inédita: estima-se que, em 2026, a prevalência de hiperatividade na população infantil seja de 52%, ou seja, a norma, nos EUA. E, se este funcionamento passar a ser a norma, justifica-se, como questionou uma psiquiatra nesse congresso, desenvolver fármacos para quem não é hiperativo?

 

Como encara esse futuro provável? Mais 'tecnostresse' e menos desfrute?

As crianças não vão poder comparar porque já nasceram num mundo em que todos estão ligados, num registo imediatista, volátil e orientado para a procura de novidade.

Ainda desconhecemos o impacto disto a médio prazo, mas imagino que haverá mais partilha, menos íntima e altruísta.

 

Que função vai ter o jogo, o brincar, cuja lógica não é comparável à da era pré digital?

Era um meio para a criança aprender a resolver problemas e a autonomizar-se, na presença dos pais. Hoje, o jogo é a recompensa: "Passaste na escola, não fizeste birras, toma lá um prémio." Sem um modelo afetivo, o risco é que se tornem autómatos, e não autónomos.

 

É possivel reverter esta tendência, sem perder os ganhos conquistados pela evolução?

Sim, porque temos plasticidade cerebral e o processo de maturação vai até aos 30 ou 40 anos. Temos mais competências mas podemos gerir melhor o uso dos gadgets. O nosso hipocampo, que se tem reduzido à conta deles, pode voltar a expandir-se.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/estima-se-que-em-2026-a-hiperatividade-nas-criancas-seja-a-norma=f828539#ixzz3jk2Llfa1

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autoria Sandra P. às 15:04

Domingo, 09.08.15

Duas crianças hiperativas algemadas em escola dos EUA

este tipo de noticias deixa-me profundamente consternada,,, Muito revoltada, mesmo...

Este eisódio aconteceu no ano pasado...

 

                                Um vídeo divulgado terça-feira pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) mostra um rapaz sentado numa cadeira, com algemas colocadas acima dos cotovelos e a chorar, enquanto um agente, indentificado como Kevin Sumner, ameaça: "Faz aquilo que nós te pedimos para fazer ou vais sofrer as consequências". 

O agente em causa terá repetido o processo com uma menina de nove anos.  No caso do razpaz, terá ficado algemado durante 15 minutos.

Segundo a ACLU, as duas crianças sofrem de síndrome do défice de atenção e hiperatividade.

O episódio remonta a agosto de 2014, mas a ação judicial foi apresentada esta semana. O advogado de defesa afirmou à Associated Press que Sumner tratou assim crianças porque elas "estavam a colocar as demais crianças e a si mesmas em perigo, e é isso que se deve fazer nesses casos". 



Ler mais: http://visao.sapo.pt/duas-criancas-hiperativas-algemadas-em-escola-dos-eua=f827277#ixzz3hxpemTsC

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autoria Sandra P. às 07:40

Segunda-feira, 23.03.15

Hiperatividade

A PHDA (Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção) afecta cerca de 5 a 8% das crianças em idade escolar...

Deixo-vos aqui os sintomas obridos neste site, super credivel http://www.clubephda.pt/Section/Perguntas+frequentes/O+que+%C3%A9+a+PHDA%3f/1601 

As crianças com PHDA têm alguns dos sintomas indicados a seguir, podendo haver apenas défice de atenção sem hiperatividade:

- Défice de atenção: dificuldade em regular a atenção, ou seja, em permanecer atento aos estímulos que interessam e ignorar os que não interessam. As queixas típicas são a relutância em iniciar atividades que requerem concentração, interrupções frequentes, demora em concluir as tarefas e a desorganização. A dificuldade de concentração pode não ser evidente em atividades com ecrã e ação (como a televisão e os videojogos), acentuando-se nas atividades mais monótonas e menos motivantes.

- Hiperatividade: atividade motora excessiva em relação ao que era esperado para a idade; dificuldade em permanecer sentado, sossegado ou calado quando é necessário; necessidade de estar sempre em movimento ou a fazer alguma coisa. A hiperatividade não está presente em todas as crianças e diminui na adolescência.

- Impulsividade: dificuldade no controlo dos impulsos, em esperar sua a vez, passagem rápida ao ato sem antecipar as consequências. Estas características traduzem desafios nas funções de auto-regulação.

 

Estes sintomas são por vezes referidos como "preguiça", "falta de empenho" ou "imaturidade" da criança.

Atualmente trabalho com alguns hiperativos e confirmo muito do que aqui foi dito, e a propósito deste tema li hoje este artigo com o qual concordo muito do Dr. Gomes Pedro, pediatra com 50 anos de carreira, aliás recomendo a leitura do mesmo.

 

"Para Gomes Pedro, que aprendeu e começou a prática clínica centrada no diagnóstico das doenças, hoje é fundamental estabelecer precocemente uma relação entre o pediatra, os pais e o bebé, preparando-os para as várias fases do desenvolvimento expectáveis e acompanhando-os nos problemas que daí possam advir.

É o que se passa com a Hiperatividade e o Défice de Atenção (PHDA): "Estas doenças e expressões aparecem porque o pessoal de saúde está mais sensível, mais atento às perturbações de comportamento do que há uns anos atrás". Gomes Pedro adverte, no entanto, que esse olhar, o começar a olhar para o comportamento, leva, como risco na intervenção dos profissionais, a considerarem quase matematicamente: "o menino está muito ativo, está hiperativo". "A professora queixa-se de que está ativo, "é uma síndroma de Attention deficit hyperactivity disease", a professora diz "leve ao seu médico", e os médicos que não estejam ainda bem formados, bem alicerçados no que é o comportamento normal do que é um sinal de risco no comportamento, receitam o metilfenidato" (fármaco para tratamento da PHDA), acrescenta.

Isto comporta o "risco de se usar sistematicamente substâncias farmacológicas quando não há hiperatividade nenhuma", pois "a atividade que vemos, por exemplo, num gabinete, é própria de uma criança com três, quatro ou cinco anos, que gosta de explorar e que, mais do que normal, é desejável", sublinha.

Segundo o pediatra, "é muito frequente os pais chegarem com uma criança com três anos e a dizer "ela deve ter hiperatividade e precisa de ser tratada".

O que acontece é que as pessoas estão mais despertas, o que comporta outros riscos: a hiperatividade e o défice de atenção hoje está, por um lado, sobrediagnosticado, e por outro, mal diagnosticado, o que significa que há crianças que tomam o metilfenidato sem precisarem e outras que precisariam e não o tomam.

 "A moral da história" é que é preciso garantir que não se deixa de diagnosticar uma hiperatividade e défice de atenção, que é facilmente corrigida farmacologicamente, mas que também não se começa a usar drogas quando não é necessário. Não é que a medicação tenha muitos riscos, salienta, mas "um princípio fundamental na medicina é tratar quando é preciso e hoje a implicação de tratar não é só medicamentosa, mas é o acompanhar".

A grande questão é que não existem ainda meios para garantir um diagnóstico exato da PHDA. "Não há propriamente um meio tão concreto como fazer uma análise para ver se há uma infeção, uma apendicite. A gente vê que há uma alteração dos glóbulos brancos, que mesmo que não se palpe conveniente uma barriga para fazer o diagnóstico, há uma análise concreta que nos diz "há infeção nesta criança"".

No domínio do comportamento, no chamado modelo relacional, isso não é tão fácil, pois embora haja testes, como o Conners e outros, que dão pistas para que se possa estar perante uma PHDA, é preciso que o pediatra -- "deve ser ele a tomar conta destas crianças - tenha experiencia e tenha competência para distinguir entre essa perturbação e uma atividade normal".

"É que é `hiperativa` toda a criança pequena, nomeadamente a criança que entra para o jardim-de-infância", e é preciso ter isso bem presente e "não hiperdiagnosticar síndromas de défice de atenção que obrigam imediatamente a medicar". 


Ler mais: http://visao.sapo.pt/hiperatividade-esta-mal-diagnosticada-em-portugal-diz-especialista=f814206#ixzz3VDVZTHGe

 

Estas sábias palavras fazem tanto SENTIDO, semanalmente recebo reclamações por parte de pais e professores de que o menino deve ser Hiperativo e que devia estar medicado, aliás alguns até os medicam e depois recebem efeitos contrários e ficam surpreendidos... Porque será? É porque a criança não necessita e não é hiperativa, muito fácil. Mas vah foi só um desabafo pois existem sim crianças hiperativas mas também existem muitas crianças mais traquinas e mexidas a quem querem colar o rótulo... Enfim!!!

 

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autoria Sandra P. às 13:10


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