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Terapias


Sexta-feira, 19.02.16

Ilustrações mostram a diferença na forma como tratamos doenças mentais e doenças físicas

Todos nós já passamos por alguma situação em que, ao sentir o sintoma de uma dor ou doença mental, fomos subestimados. A falta de ânimo, de inspiração, de vontade de viver pode ser taxada por terceiros como preguiça, corpo mole, manha. Bem… a dor existe, visível ou não. É preciso estar atento aos sinais de nosso corpo.

Haejin Park foi convidado pelo BuzzFeed para ilustrar situações cotidianas em que nos sentimos doentes, fazendo um divertido paralelo entre doenças físicas e mentais.

Vale a pena ver:

Doença física:

doença1
Eu não estou me sentindo bem hoje./Você devia ir pra casa! Cuide de seu corpo.

Doença mental:

doença2
Eu não estou me sentindo bem hoje./ Ugh, que droga. Todo mundo tem aqueles dias.
 

Doença física:

doença3
Eu preciso encontrar um médico de confiança./ Eu conheço um monte de médicos ótimos que cobrem seu convênio!

Doença mental:

doença4
Eu preciso encontrar um médico de confiança./Eu conheço alguns, mas seu convênio provavelmente não deve cobrir.

Doença física:

doença5
Eu não me sentia bem até encontrar o medicamento certo./Ótimo! Fico feliz por você encontrar algo que funciona para você.

Doença mental:

doença6
Eu não me sentia bem até encontrar o medicamento certo./Eu não acredito em medicamentos para doenças mentais. Você já provou chá de ervas, por acaso?

Doença física:

doença7
Eu não consegui sair da cama por uma semana. Eu me sentia péssima./ Eu gostaria de ter sabido. Eu deveria ter notado. Você visitou um médico?

Doença mental:

doença8
Eu não consegui sair da cama por uma semana. Eu me sentia péssima./ Seu chefe realmente deixou você faltar uma semana inteira sem motivo algum?
 

Doença física:

doença9
Me desculpe. Eu não consegui fazer. Eu não me sentia bem./ Não se preocupe. Você precisa cuidar do seu corpo!

Doença mental:

doença10
Me desculpe. Eu não consegui fazer. Eu não me sentia bem./ Ok, mas você é uma vacilona às vezes!

Doença física:

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Eu sinto que estou morrendo./ Nós precisamos te levar ao hospital assim que possível.

Doença mental:

doença12
Eu sinto que estou morrendo./Apenas tente se lembrar: muita gente passa por coisa muito pior!

Doença física:

 

 

 

 

doença13
Finalmente estou me sentindo progredindo e melhorando./ Fico feliz que todo o tratamento esteja funcionando.

Doença mental:

doença14
Finalmente estou me sentindo progredindo e melhorando./ Fico feliz que você esteja olhando para o lado positivo novamente!



Ler mais: http://www.psicologiasdobrasil.com.br/ilustracoes-mostram-diferenca-na-forma-como-tratamos-doencas-mentais-e-doencas-fisicas/#ixzz3wInQD7lY

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 07:32

Segunda-feira, 27.07.15

Coisas para não dizer a um(a) deprimido(a)

A depressão é uma doença que afecta milhares de pessoas em todo o mundo. Um problema difícil de gerir, tanto para o doente como também para as pessoas à sua volta. Muitas vezes, familiares e amigos não sabem o que devem, ou não, dizer para facilitar a vida destas pessoas.

A psiquiatra Jean Kim dá-lhe algumas dicas daquilo que não deve mesmo dizer, se quiser ajudar alguém com depressão:

1. “Por que não fazes qualquer coisa para ultrapassar isso?”

Dizer a uma pessoa deprimida para fazer alguma coisa para ultrapassar a doença pode ser algo instintivo, mas não é uma boa ideia. Isto pode fazer com que o indivíduo se sinta ainda mais desesperado. A verdade é que aquilo que estas pessoas mais querem é não se sentirem deprimidas e ultrapassarem esta fase, mas não é fácil.

Opte antes por palavras de encorajamento. Lembre-se que sua a auto-estima e energia estão muito em baixo e que, no caso de uma depressão grave, estas pessoas não conseguem sequer controlar os seus comportamentos. 

2. “Por que não consegues ser feliz?”

Todas as pessoas querem ser felizes, e aquelas que sofrem de depressão não são excepção. A única questão é que estas pessoas só conseguem concentrar-se no lado negativo das coisas e na sua tristeza. Isto não é algo que se consiga reparar rapidamente. Exige tempo e terapia. Consultar um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar os indivíduos com depressão a olhar para o mundo e a auto-analisarem-se de uma maneira mais equilibrada. Estar constantemente a pedir a estes indivíduos para serem felizes, ou para olharem para o lado bom da vida, só vai fazer com se sintam mais tristes e perdidas.

3.  “Mantém-te longe de terapias e medicamentos”

O estigma associado aos psicólogos e aos psiquiatras faz com que muitas pessoas com depressão não peçam ajuda. Muitos receiam ou têm vergonha de falar dos seus problemas pessoais com estranhos. No caso dos medicamentos, há quem tenha medo dos efeitos secundários, ou de perderem o controlo de si. Se quer o melhor para um amigo ou familiar com depressão, convença-o a falar com um especialista. Já foi comprovado que um acompanhamento especializado e, por vezes, alguma medicação ajudam as pessoas a ultrapassar esta doença.

4. “Também não estás assim tão mal!”

Ter uma depressão pode ser tão mau como estar num campo de refugiados a morrer à fome. Mas isso não quer dizer que a pessoa não esteja em sofrimento, independentemente de ser uma depressão grave ou ligeira.

Tente compreender o sofrimento do seu familiar ou amigo e não o compare com outras tragédias no mundo. Demonstre empatia e compaixão pelo seu sofrimento. 

 

Ler em :http://sol.pt/noticia/404192

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autoria Sandra P. às 08:52


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