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Terapias


Segunda-feira, 24.08.15

Estima-se que, em 2026, a hiperatividade nas crianças seja a norma

ALARMANTE!!!

Fernando Rodrigues, neuropsicólogo e investigador, explica de que forma o consumo digital altera o cérebro e quais as implicações da omnipresença tecnológica nas nossas vidas

 

O uso da tecnologia transforma o funcionamento do nosso cérebro?

Os estudos disponíveis permitem dizer que há mudanças estruturais em várias zonas do cérebro nomeadamente no hipocampo, onde armazenamos memórias, que está a ficar mais pequeno.

Memorizar tornou-se uma competência menos adaptativa do que indexar, ou seja, localizar informação.

 

A exposição constante à tecnologia é inofensiva ou potencialmente aditiva?

O ser humano funciona de forma similar a um sistema operativo. Os gadgets estimulam o cérebro de muitas formas (auditiva, tátil, visual) e ativam alguns circuitos de recompensa (libertando dopamina): quanto mais se tem, mais se quer. O sucesso das redes sociais assenta nisso: estar ligado com todos, a toda a hora, numa lógica imediatista que depois se transfere para todas as áreas da vida.

Os contactos sociais, os namoros, tornam-se cada vez mais efémeros.

 

Porque não temos retiros de 'detox' digital, tão populares noutros países, no setor turístico?

Houve uma tentativa de um grupo francês, há uns anos, na Quinta da Romaneira (Douro). Fechou por falta de procura e dificuldade em admitir que se tem a dependência de apps, redes sociais, que produz o mesmo efeito que o jogo patológico mas, até há pouco tempo, estava classificada como um distúrbio no controlo dos impulsos.

 

Existe uma relação entre excesso de estimulação e hiperatividade?

As estimativas de investigadores que abordaram o tema num congresso internacional recente levantam uma questão inédita: estima-se que, em 2026, a prevalência de hiperatividade na população infantil seja de 52%, ou seja, a norma, nos EUA. E, se este funcionamento passar a ser a norma, justifica-se, como questionou uma psiquiatra nesse congresso, desenvolver fármacos para quem não é hiperativo?

 

Como encara esse futuro provável? Mais 'tecnostresse' e menos desfrute?

As crianças não vão poder comparar porque já nasceram num mundo em que todos estão ligados, num registo imediatista, volátil e orientado para a procura de novidade.

Ainda desconhecemos o impacto disto a médio prazo, mas imagino que haverá mais partilha, menos íntima e altruísta.

 

Que função vai ter o jogo, o brincar, cuja lógica não é comparável à da era pré digital?

Era um meio para a criança aprender a resolver problemas e a autonomizar-se, na presença dos pais. Hoje, o jogo é a recompensa: "Passaste na escola, não fizeste birras, toma lá um prémio." Sem um modelo afetivo, o risco é que se tornem autómatos, e não autónomos.

 

É possivel reverter esta tendência, sem perder os ganhos conquistados pela evolução?

Sim, porque temos plasticidade cerebral e o processo de maturação vai até aos 30 ou 40 anos. Temos mais competências mas podemos gerir melhor o uso dos gadgets. O nosso hipocampo, que se tem reduzido à conta deles, pode voltar a expandir-se.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/estima-se-que-em-2026-a-hiperatividade-nas-criancas-seja-a-norma=f828539#ixzz3jk2Llfa1

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autoria Sandra P. às 15:04

Domingo, 09.08.15

Duas crianças hiperativas algemadas em escola dos EUA

este tipo de noticias deixa-me profundamente consternada,,, Muito revoltada, mesmo...

Este eisódio aconteceu no ano pasado...

 

                                Um vídeo divulgado terça-feira pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) mostra um rapaz sentado numa cadeira, com algemas colocadas acima dos cotovelos e a chorar, enquanto um agente, indentificado como Kevin Sumner, ameaça: "Faz aquilo que nós te pedimos para fazer ou vais sofrer as consequências". 

O agente em causa terá repetido o processo com uma menina de nove anos.  No caso do razpaz, terá ficado algemado durante 15 minutos.

Segundo a ACLU, as duas crianças sofrem de síndrome do défice de atenção e hiperatividade.

O episódio remonta a agosto de 2014, mas a ação judicial foi apresentada esta semana. O advogado de defesa afirmou à Associated Press que Sumner tratou assim crianças porque elas "estavam a colocar as demais crianças e a si mesmas em perigo, e é isso que se deve fazer nesses casos". 



Ler mais: http://visao.sapo.pt/duas-criancas-hiperativas-algemadas-em-escola-dos-eua=f827277#ixzz3hxpemTsC

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autoria Sandra P. às 07:40

Quarta-feira, 22.04.15

Mais de 640 mil jovens e crianças na pobreza...

POR FAVOR, ESTAMOS EM 2015 E ESTE TIPO DE NOTICIAS AINDA SURGE AQUI E NÃO NUM PAÍS DE TERCEIRO MUNDo!!!!!!!

ACORDA PORTUGAL!!! ONDE ESTÃO OS NOSSOS POLITICOS AO CONFRONTAREM-SE COM ESTE TIPO DE NOTICIA?? 

O melhor mesmo era começarmos a sério com uma politica de prevenção e intervenção, é que são muitas crianças... E assim que futuro terá o nosso país para eles?? Como podemos ser um país com futuro se o risco de pobreza tem vindo a aumentar?

E depois para piorar a situação ainda existem falta de recursos humanos para intervir... Algumas CPCJ estão sem técnicos porque estes eram da SS, outras não tem forma de contratar, enfim... Fica a notícia...

 

«Mais de 640 mil jovens e crianças na pobreza» - Jornal de Notícias
 
Entre os 28 estados-membros, Portugal foi o país da Europa onde o risco da pobreza ou de exclusão social mais aumentou: 2,1 pontos percentuais, para os 27,5 por cento em contraciclo com a União Europeia, que registou uma ligeira descida para os 24,5 por cento. Os dados são do `Relatório da Crise da Cáritas Europa 2015 - O aumento da pobreza e das desigualdades´ que será esta quarta-feira apresentado em Lisboa. 
 

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autoria Sandra P. às 10:23


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