Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Terapias



Sábado, 30.01.16

Pug, o cão preferido das celebridades e da realeza

No documentário sobre a sua vida, The Last Emperor, o estilista Valentino (na foto) afirma a certa altura: "Eu não me importo com a colecção, os meus cães são mais importantes." No filme, os verdadeiros protagonistas são os seis mimados pugs do designer italiano, que vão com ele para todo o lado e que têm nomes começados por M.



Os cães aparecem a dormir em cima de vestidos de alta-costura, no ateliê, a correr pelos jardins das propriedades na Suíça, França e Itália, a fazer chichi para cima do material dos fotógrafos, a andar de jacto privado ou a brincar com as muitas estrelas da moda e de Hollywood que frequentam o iate de Valentino Garavani. Monty, Maude, Margot, Maggie, Molly e Milton (que morreu o ano passado) são tratados com todos os mimos. Têm um carro com motorista só para eles e um assistente para lhes lavar os dentes e os escovar.

Os pugs sempre foram cães privilegiados. Já no ano 200 antes de Cristo dormiam no colo dos imperadores chineses da dinastia de Han. Estes cães, de focinho achatado e olhos grandes, eram tratados como membros da realeza: tinham os seus próprios serviçais, guardas a escoltá-los e aposentos luxuosos. A raça, considerada sagrada, está associada a mitos e lendas chinesas – até há uma que garante que à entrada do Céu existem dois pugs.

Um pug no palácio de Versalhes
Da China, estes animais fiéis e dóceis estenderam-se ao Japão e só em finais do século XVI chegaram à Europa, tendo sido logo adoptados por muitas casas reais. Na Holanda, a raça passou a ser a oficial da Casa de Orange depois de, supostamente, Pompeu, o pug do príncipe William, o ter avisado, enquanto ele dormia, da invasão dos espanhóis, em 1572. Maria Antonieta foi uma das Rainhas que popularizaram os pugs. Na adolescência, a arquiduquesa da Áustria tinha um destes cães, do qual era inseparável, e quando, em 1770, com 15 anos, foi para França para se casar com Luís VXI não a deixaram levar o seu fiel Mops. Na época, o cão não era considerado um animal de companhia apropriado para uma Rainha, já que podia sujar os vestidos de luxo. Mas após muita insistência conseguiu reaver a mascote, que corria atrás dela pelos longos corredores do palácio de Versalhes.

Mais tarde, Josefina Bonaparte também teve um pug de estimação. Mas Fortuna era tão mimado por ela que o Imperador Napoleão só o queria à distância. Catarina, a Grande, Imperatriz da Rússia, criou pugs, mas Vitória de Inglaterra, que era completamente apaixonada pela raça, é que contribuiu decisivamente para o seu desenvolvimento, no século XIX. A Rainha fazia criação destes cães e chegou a ter 36. Quando o seu preferido, Bosco, morreu, ela mandou construir um mausoléu em Frogmore House, a sua casa de campo em Berkshire. Na lápide, pode ler-se: "Bosco, o cão favorito de Sua Alteza Real."

O duque e a duquesa de Windsor (na foto) foram provavelmente os mais fanáticos por pugs. Os seus cães acompanhavam-nos em muitos eventos sociais e as suas casas estavam decoradas com todo o tipo de objectos em que surgiam representados. Hoje, são as celebridades que gostam de aparecer com os seus pugs – mostrando em geral que os rodeiam de cuidados e mimos e caprichando na escolha dos nomes.



A desfilar na ModaLisboa
Se Valentino prefere a letra M, a actriz Jessica Alba chamou ao seu casal Sid e Nancy, uma referência óbvia a Sid Vicious, da banda Sex Pistols, e à namorada Nancy Spungen, que ele assassinou em 1978. Em Portugal, a actriz Sofia Ribeiro (na foto) apaixonou-se há cinco anos pelo seu pug, que já desfilou na ModaLisboa: viu-o numa montra e houve alguém que lho ofereceu. Chamou-lhe Thai porque tinha voltado pouco antes de uma viagem à Tailândia.



Prós e contras dos pugs
Peritos em cães sublinham que nem tudo são vantagens
Tranquilo Na idade adulta têm menos necessidade de ir à rua
Portátil Pesam entre 6 e 8 quilos e têm 25 a 28 cm de altura
Frágil Por causa do focinho curto podem desenvolver problemas respiratórios
Glutão Comem sem parar e têm tendência para a obesidade

 

http://www.sabado.pt/social/internacional/detalhe/pug_o_cao_preferido__das_celebridades_e_da_realeza.html

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 08:05

Quinta-feira, 28.01.16

Arroz á minhota

Adoro esta comida preparada pela minha avó :P

 

Ingredientes:

  • 350 grs de arroz
  • sal e pimenta q.b.
  • 200 grs de bacon
  • 1 frango médio
  • 200 grs de feijão fresco (inchado) descascado
  • 2 cebolas médias
  • 1 folha de louro
  • 1 dente de alho
  • 1,5 dl de vinho branco
  • 2 colheres de (sopa) de banha
  • 1 dl de azeite
  • 1 chouriço temperado c/vinho tinto
  • 1 ramo pequeno de salsa

Limpe e lave e corte o frango em pedaços, tempere com sal, pimenta e vinho branco e deixe de um dia para o outro.
No dia ponha os feijões a cozerem num litro de água; numa frigideira, aloure os pedaços de frango na banha quente e escorra.
Num tacho leve ao lume a refogar o azeite, a cebola e o alho picados, logo que comece a querer alourar junte metade do chouriço picado e a outra metade inteira, o bacon, a salsa o louro.
Deixe refogar em lume médio mexendo com a colher de pau para não queimar, e tudo alourar por igual.
Depois junte o vinho branco e o frango, tape e deixe suar cerca de 2 minutos +-.
Junte depois cerca de 7 dl da água de cozer o feijão e deixe ferver cerca de 15 minutos.
Rectifique os temperos, junte o arroz e os feijões escorridos, deixe levantar fervura e leve, destapado a forno quente durante 15 minutos. Retire do forno tape e deixe repousar 5 minutos +-. Sirva acompanhado com uma salada.

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 09:00

Terça-feira, 26.01.16

Lombos de pescada no forno

Bom dia, Segue uma boa sugestão para o almoço de hoje...

 

Ingredientes

  • 4 Lombos de Pescada 
  • 4 batatas
  • 1 cebola
  • 2 dentes de alho
  • 1 "colherada" de pimentão
  • Ervas aromáticas: tomilho, oregãos e salsa

Preparação

Comece por pré-aquecer o forno.

Depois, prepare uma cama, cortando as batatas em fatias de meio centímetro de grossura. Espalhe-as num prato apto para ir ao forno e coloque as tiras de cebola distribuídas uniformemente. Adicione azeite, 100 ml de água e 100 ml de vinho branco.
Asse a 180º durante uns 15 minutos para que as batatas cozinhem. De seguida, introduza o lombo de pescada com sal e pimenta sobre as batatas e asse tudo durante 15 minutos mais.

Pode adicionar ervas aromáticas.


Numa frigideira, refogue em azeite, dois dentes de alho picados em laminas, e um pimentão cortado em argolas.
Quando os alhos estiverem dourados, apague o lume e adicione uma "colherada" de pimentão doce, misture e cobra os lombos de pescada com o conteúdo da frigideira, deixe no forno outros três ou quatro minutos.
Serva os lombos de pescada, com o acompanhamento de batatas e cebola.

 

Bom apetite ;)

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 07:52

Domingo, 24.01.16

Arroz de marisco

Bom dia, Segue uma boa sugestão para o almoço de hoje...

 

Ingredientes

 

 

1. Refogue no azeite a cebola e o dente de alho bem picados, até alourar. Pele o tomate, pique-o e adicione-o ao refogado.

 

2. Descongele uma embalagem de Preparado Arroz de Marisco. Junte os mariscos ao refogado e mexa. Com o lume brando, tape o tacho e deixe apurar durante 5 min. Adicione as chávenas de água quente.

3. Quando começar a ferver junte o arroz e mexa. Quando retomar a fervura, deixe cozer tapado durante 10 min. Cerca de 5 min. antes de terminar a cozedura, adicione o miolo de camarão descongelado. Retire do lume e junte os coentros picados.

 

Bom apetite ;)

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 09:00

Sexta-feira, 22.01.16

Terapia Eletro-Convulsiva

Quando se menciona "Eletrochoque”, muitos relembram de imediato o filme “Voando sobre um ninho de cucos” de Milos Forman, de 1975, e sobretudo o personagem superiormente interpretado por Jack Nicholson, sucessivamente castigado pela sua irreverência e inconformidade pela sádica enfermeira Mildred Ratched (Louise Fletcher).

Mesmo para quem não leu o romance original de Ken Kesey, escrito em 1962, ou viu o filme de Forman, a ideia de eletrochoque remete para uma forma bárbara e antiga de intervenção psiquiátrica com uma simbologia mais associada a castigo e submissão do que a uma forma de tratamento.

A narrativa antipsiquiátrica dos anos 60 contida no romance de Ken Kesey e no filme de Milos Forman casava perfeitamente com o ideário filosófico deSzasz e Foucault que consideravam a psiquiatria como uma pseudociência ao serviço do controlo social do pensamento, do comportamento e da liberdade de pessoas que expressassem a sua diferença e rebeldia face aos poderes dominantes. O electrochoque seria assim o meio exemplar dessa finalidade repressiva e primitiva.

Por estar razões, a Psiquiatria, durante mais de duas décadas, abandonou ou, pelo menos, foi envergonhadamente escondendo esta intervenção por Electroconvulsivoterapia. Assim, muitos milhares de doentes viram-se privados de um tratamento muito seguro e eficaz, com indicação para formas muito severas de doença mental que na maioria dos casos não têm outras alternativas terapêuticas.

Hoje, a Electroconvulsivoterapia, praticada em meio hospitalar, sob anestesia, e num contexto de “Sala Cirúrgica”, nada tem de bárbaro, permite uma melhoria acentuada e rápida dos doentes deprimidos mais graves, de doentes com esquizofrenia ou depressão catatónica e é, seguramente, o melhor tratamento para todos aqueles com intenção suicidária incoercível.

Comparando com outras intervenções médicas, de grande valor diagnóstico e/ou terapêutico, a Electroconvulsivoterapia é um ato menos cruento e de menor risco que uma Broncoscopia ou uma Colonoscopia. No entanto, como se explicitou atrás, a “carga estigmatizada” sempre associada à doença mental e à psiquiatria quase extinguiu este tratamento das opções para os doentes com as mais severas formas de sofrimento mental durante demasiado tempo.

Quando hoje indico alguém para Electroconvulsivoterapia, proponho ao próprio e à família que consultem a informação disponível na Internet, para além, obviamente, das explicações que dou e do direito à consulta de uma segunda opinião, fundamentado-se assim o consentimento informado para a intervenção.

Parece-me, assim, importante contribuir para reabilitar publicamente este “velho” tratamento introduzido pelos italianos Ugo Cerletti e Lucio Bini nos anos 30. Se ninguém contesta o valor salvador da corrente elétrica de alta intensidade no tórax para reverter uma paragem cardíaca que pode trazer uma pessoa da morte eminente à vida, porquê contestar o valor salvador de corrente eléctrica de baixa intensidade, sob anestesia, no crânio, que possa salvar a vida de um doente com intenção suicida.

Garantidamente a Electroconvulsivoterapia não muda personalidades nem “amolece” pessoas. Na pior das hipóteses pode deixar a pessoa com as suas capacidades de memória diminuídas temporariamente. Mas este efeito adverso é, afinal, um preço baixo a pagar face ao benefício que estes tratamentos trazem.

Na verdade, o “reset” restaurador do ambiente electrofisiológico cerebral que a electroconvulsivoterapia produz e que constitui o seu mecanismo de ação terapêutico não deverá ser questionado só porque ainda hoje alguns países indevidamente autorizam o uso pelas suas polícias, de eléctrodos semelhantes aos dos aparelhos de eletrochoques, nos músculos periféricos, para provocar dores nos prisioneiros que torturaram.

Aprendemos com Guantanamo que a água que necessitamos para viver é também a forma mais eficaz de tortura. Certamente não deixaremos de beber água.

 

http://visao.sapo.pt/opiniao/bolsa-de-especialistas/2015-12-27-Electro-convulsivo-terapia-Um-velho-tratamento-reabilitado

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 08:01

Quarta-feira, 20.01.16

Palavra do Ano

"Refugiado" é a Palavra do Ano 2015, anunciou hoje a Porto Editora.

A palavra "refugiado" recolheu 31%, em segundo lugar ficou a palavra "terrorismo" e e em terceiro "acolhimento" com 16%.

O anúncio foi feito na Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, nos arredores de Lisboa, tendo a palavra "Refugiado", que desde o início liderou as escolhas dos cibernautas, saído vencedora com 31% dos votos expressos.

Desde o início de Dezembro último, quando abriu a votação 'online' em www.palavradoano.pt, participaram na escolha "mais de 20 mil" cibernautas, segundo fonte do grupo editorial.

A cerimónia do anúncio da Palavra do Ano 2015 contou com a presença de Rui Marques, da Plataforma de Apoio aos Refugiados.

À palavra "Refugiado" seguiu-se, em segundo lugar, com 17% dos votos, o vocábulo "Terrorismo" e, em terceiro, com 16% de 'cliques', "Acolhimento".

O quarto lugar é ocupado por "Esquerda", com 8% dos votos, logo seguida de "Drone", com 7%, que ficou a meio da tabela.

Os cinco últimos lugares são ocupados por "Plafonamento", com 6%, "Bastão de selfie", com menos um ponto percentual (5%), "Festivaleiro" (4%), e os dois últimos, ambos com 3% dos votos, são os vocábulos "Superalimento" e "Privatização".

No início de Dezembro, quando apresentou o vocábulo "Refugiado" para fazer parte da lista das dez palavras a concurso, a Porto Editora realçou o contexto sociopolítico, designadamente "o incremento de conflitos armados e a rápida desestruturação social nos países do Médio Oriente, particularmente na Síria, [que] originou um êxodo massivo de pessoas que, deixando tudo para trás, na esperança de encontrarem um futuro melhor na Europa, arriscam a vida em processos migratórios altamente perigosos, e que muitas vezes têm um final trágico".

A palavra "Esmiuçar" foi a vencedora da primeira edição desta iniciativa, em 2009. Em 2010, venceu "Vuvuzela" e, em 2011, "Austeridade". Em 2012, a palavra escolhida foi "Entroikado" e, em 2013, "Bombeiro". No ano passado, a palavra eleita foi "Corrupção".

 

http://economico.sapo.pt/noticias/ja-ha-palavra-do-ano_238782.html

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 07:42

Segunda-feira, 18.01.16

Dívida pública sobe 2 mil milhões

A dívida pública subiu dois mil milhões de euros entre Outubro e Novembro, mês em que alcançou 231,3 mil milhões de euros, revelou hoje o Banco de Portugal. Este agravamento ainda não conta com o impacto do Banif que vai penalizar a dívida pública em quase três mil milhões de euros. 

O banco central justifica este agravamento com o aumento dos empréstimos (no valor de 0,9 mil milhões de euros) e das emissões de títulos, no valor de mil milhões de euros.

No reporte feito ao Eurostat, ainda pelo anterior Governo, Portugal comprometeu-se com um montante de dívida de 223 mil milhões de euros, o que corresponde a 125,2% do PIB.

O Executivo de António Costa ainda não actualizou estes dados, mas no Programa de Governo previu um rácio de dívida igual a 128,2% do PIB (não é conhecido o valor nominal da dívida pública).

Segundo cálculos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a dívida pública vai agravar-se em cerca de 3.000 milhões de euros (o equivalente a 1,66 pontos percentuais do PIB) em Dezembro devido à venda do Banif. 

O Banco de Portugal revela ainda que "o incremento da dívida pública foi acompanhado
por um aumento mais acentuado dos activos em depósitos (2,5 mil milhões de euros),
pelo que a dívida pública líquida de depósitos da administração central registou uma redução de 0,5 mil milhões face ao mês anterior, ascendendo a 213,0 mil milhões de euros no final de Novembro de 2015".

 

 

http://economico.sapo.pt/noticias/divida-publica-sobe-2-mil-milhoes-e-ainda-nao-tem-banif_238804.html

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 09:02

Sábado, 16.01.16

Hotéis Tivoli recrutam 350 pessoas no início deste ano

O grupo hoteleiro estreia, este ano, o Tivoli Open Day, uma “forma de recrutar mais pró-activa” revela Helena Costa, directora de recursos humanos. O evento realiza-se a 18 de Janeiro.

 

O turismo vai ser um dos sectores que mais vai recrutar em Portugal neste ano que acaba de começar. Em 2015 as contratações cresceram 30%. Uma tendência que promete continuar. Até 2020, o número de turistas em Portugal deve crescer cerca de 40%. O que significa um acréscimo de quatro milhões de novos turistas, de acordo com as previsões da Organização Mundial do Turismo. E o número de novos hotéis aumentou 135% relativamente ao ano anterior. O sector do turismo teve uma facturação superior a 2,2 mil milhões de euros em 2015. Para fazer face a este crescendo de procura, as unidades hoteleiras estão a reforçar as contratações. É o caso do Grupo Tivoli Hotels & Resorts que estreia este ano o “Tivoli Open Day”. “Uma forma de recrutar mais pró-activa, mas também mais próxima e personalizada”, esclarece Helena Costa, directora de Recursos Humanos do grupo. O objectivo é “atrair as melhores pessoas e, para isso, temos que mostrar tudo o que temos para oferecer – em termos de postos de trabalho” mas também de perspectivas de progressão “da carreira associada à marca Tivoli”. Para conseguir os mais talentosos decidiram antecipar o processo de recrutamento para o próximo dia 18 de Janeiro. O dia começa com uma apresentação dos casos de sucesso na Tivoli Hotels & Resorts, seguida de uma sessão sobre como construir o seu CV. Mas o ponto alto serão as ‘speed interviews’. Um sistema que prevê entrevistas marcadas previamente com os candidatos que o hotel já tem na base de dados e que considera “os mais interessantes”, esclarece Helena Costa. Depois haverá uma “caça talentos” para captar as pessoas mais interessantes do evento e fazer-lhes uma ‘speed interview’ imediata, acrescenta a responsável de recursos humanos do grupo. Ao todo o Tivoli pretende recrutar cerca de 350 pessoas nos primeiros meses do ano. A maioria são para o Algarve, mas há também lugares nas unidades hoteleiras de Lisboa, Sintra e Coimbra. Há oportunidades em quase todas as áreas que possa imaginar que existam num hotel. Desde o sector de alimentação e bebidas, passando pelo alojamento, vendas, recursos humanos, secretariado e controle de qualidade, entre muitas outras áreas. “A atitude “ é a competência mais valorizada porque “acreditamos na velha Máxima “Hire for atttitude, train for skill”, diz a responsável pela gestão do capital humano do grupo.

 

http://economico.sapo.pt/noticias/hoteis-tivoli-recrutam-350-pessoas-no-inicio-deste-ano_238784.html

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 06:48

Quinta-feira, 14.01.16

2016 SERÁ O ANO DIRETO

Sendo assim e proveitando a conjuntura, aqui fica um só prognóstico.

2016 será o ano do direto. Mais do que o ano, será o verdadeiro início da era das transmissões em direto. De todos para todos. Já havíamos passado de espectadores a curadores. Vamos passar de curadores a realizadores.

E como vamos fazê-lo? Com vídeo e num smartphone, claro está. Já tínhamos passado da palavra à imagem e, posteriormente, da imagem ao video. Agora vamos passar do video ao direto.

Com que objetivo? Ir da memória à experiência. De uma forma ou de outra é isso que procuramos constantemente. Quando lemos um livro, quando vemos um filme ou mesmo o noticiário, procuramos essa sensação profunda e empática que nos coloca no enredo como se fizéssemos parte integrante da história, porque é quando sentimos a história que melhor a compreendemos e verdadeiramente a vivemos.

The ultimate reality show is reality itself.

Claro que o cinema é bigger than life mas há algo na realidade que nos atrai. Talvez a sua pequenez nos faça sentir mais próximos. E aqui vamos nós mas agora sem freios, sem game shows, sem apresentadores nem regras, sem direitos de autor ou viabilidade para censuras.

A literatura, o cinema, o teatro e a televisão abriram-nos o mundo para lá da nossa realidade mas não precisamos de nos ficar, nem pela ficção, nem pelo simulacro da realidade. Agora vamos poder mergulhar na realidade dos outros. Sim, eu sei que, tal como no Facebook, a realidade que nos mostram nem sempre é “A” realidade mas o conceito é, ainda assim, fascinante.

A forma de lhe dar vida está encontrada e chama-se Periscope, ou Meerkat ou My Eye ou Firetalk ou até Livestream. A melhor é a Periscope, uma app, criada pela equipa do Twitter (ou melhor comprada e finalizada pelo Twitter) e que permite a qualquer pessoa transmitir em direto o que quiser, quando quiser.. Um deles há de vingar.

O que permitiu ao Periscope ganhar o prémio de melhor App 2015 da Apple Store? A flexibilidade e simplicidade com que se pode saltar entre a irrelevância de videos caseiros, teenagers a tirarem partido dos seus 5 minutos de fama até ver um jogo do Real Madrid vs Barcelona ou seguir um reporter de guerra.

O que será o maior obstáculo do Periscope? Não ficar demasiado agarrado ao Twitter. Até agora isso não tem ajudado. Apesar de já estar a funcionar desde Maio, o Periscope, só tem alguma relevância nos EUA, Russia, Dubai, India e Brasil e mesmo nestes países com uma dimensão ainda embrionária e sem todas as suas potencialidades exploradas. Hoje em dia, a app está cheia de frivolidades e pequenos nichos de interesse, to say the least mas, como sabemos, isto das redes sociais não vai lá com nichos.

As marcas, o marketing e a publicidade, quer queiramos quer não, estão sempre um passo (ou dois) atrás da realidade e neste caso não é diferente. Ainda andam a tentar saber o que fazer no Instagram e no Facebook e o mundo arranca já para um novo desafio! O certo é que elas têm de estar, viver e ser vistas onde estão os seus consumidores. As marcas têm de estar ao seu lado e à sua frente ao mesmo tempo. Acompanhar e liderar. As que souberem tirar partido dos directos, as que melhor o souberem fazer ou ajudar a fazer a curadoria de uma parte da vida dos seus consumidores são as que se manterão mais ligadas e mais relevantes.

Este é só o mais recente desafio para as marcas e vai durar bem para lá do final do ano.

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 08:07

Terça-feira, 12.01.16

2016: SECTORES EM DESTAQUE

É verdade que empresas de Executive Search, como a Amrop, são um barómetro para o mercado. Porquê? Porque assim que as empresas voltam a sentir mais confiança e recebem leituras de recuperação económica, voltam a investir e, naturalmente, o recrutamento é uma das áreas privilegiadas.

Chegados a esta fase do ano é natural que se façam os mais variados balanços. Algo que várias vezes origina a tomada de medidas para a efectivação de uma mudança profissional. Assim, para além de olhar para o que aconteceu será importante tentar antecipar o que vai acontecer. É com esta premissa que hoje escrevo sobre os sectores que são apontados como potencialmente os mais prósperos.

Tendo por base outlooks macroeconómicos e sectoriais pode-se concluir que o próximo ano será mais um passo em frente na retoma iniciada em 2013. Desde então o crescimento do número de empregados na União Europeia, até meados de 2015, era de 2,8% (informação retirada doEuropean Economic Forecast – Winter 2015). Continuando na Europa, os sectores que mais devem crescer são: tecnológico, saúde e indústria farmacêutica, industrial, financeiro. Contudo, essa poderá não ser exactamente a realidade em Portugal, sobretudo em relação às duas últimas áreas.

 

Portugal: visão para 2016

O próximo ano é apontado, quase por unanimidade, como um ano de crescimento em Portugal. Os indicadores económicos dão essa esperança e o próprio governo está a tomar medidas nesse sentido, pois acredita que a melhor fórmula para a retoma é a de estimular o consumo.

Por esta razão, o sector do grande consumo e retalho deverá manter a dinâmica de crescimento e, consequentemente, de recrutamento que tem vindo a demonstrar nestes últimos dois anos. Nesta área vamos continuar a assistir às multinacionais a recrutar jovens talentos em Portugal, para posteriormente exportar muitos dos mesmos. Contudo, algumas empresas, sobretudo portuguesas, já têm capacidade de atrair algum deste talento que optou pela expatriação (como forma de evolução profissional) e que agora traz consigo outro tipo de práticas e experiências. Para além disso temos ainda alguns grandes grupos portugueses a apostarem na internacionalização, o que favorece o crescimento destas empresas, levando-as a recrutar.

Outro sector, que está relacionado com o anterior, e que tem estado em franco desenvolvimento é o do Turismo; composto por novos e velhosplayers que actuam na mesma arena, cada vez mais polarizada. Portugal está claramente na moda e esta área tem provado ser uma óptima alternativa para muitos gestores que viram “desaparecer” as suas posições ou que simplesmente procuravam mudar de vida. Este sector conta por isso com uma dinâmica muito atraente, até por estar focado em temas positivos e de bem-estar, aos quais muitos profissionais gostam de estar ligados.

Por outro lado, e como consequência de várias alterações que tem sofrido, temos o sector da saúde (grupos de saúde) e indústria farmacêutica, onde encontramos empresas e organizações que se têm adaptado ao novo paradigma de negócio, mas que para tal têm necessitado de pessoas com perfis diferentes. Estas mudanças vão continuar, pois na área da saúde assistimos a fortes investimentos estrangeiros (e não só) e na indústria farmacêutica verificamos que as grandes empresas estão activas em fusões, aquisições e reestruturações, com o objectivo de irem buscar conhecimento, patentes e novas moléculas. Este mercado está a bipolarizar-se entre empresas que se focam mais na área hospitalar (desenvolvendo medicamentos para doenças tendencialmente mais graves, crónicas e de nicho) e as empresas com foco em genéricos. Dai os modelos de negócio terem mudado substancialmente nos últimos anos, o que torna as empresas de hoje tão diferentes das do início do século.

 

Sector tecnológico em maior destaque

Mas é o sector tecnológico que mais promete, pois este será certamente o ano decisivo para muitas empresas que até à data estiveram a incubar ou que são start-ups muitos recentes. Este ano teremos em Portugal, pela primeira vez, um dos grandes eventos a nível mundial, o Web Summit. Um acontecimento muito interessante, não apenas pela quantidade e qualidade das pessoas que atrai, mas sobretudo por proporcionar oportunidades aos profissionais que melhor se prepararem para interagir com os gurus e empresas presentes no evento.

Assistimos ainda a um consistente movimento de internacionalização das mais proeminentes empresas deste sector. É estimulante verificar que, independentemente de serem pequenas ou grandes, e dado terem o mesmo objectivo, têm desenvolvido um maior espírito de cooperação, abandonando a típica e castradora atitude portuguesa de cada um por si.

Existe ainda a área de serviços, sinérgica e complementar à tecnológica, e que tem conseguido desenvolver-se de forma promissora, tanto a nível nacional como internacional. Estas empresas, apesar de serem em alguns casos transversais a diferentes sectores, acabam por ter sobretudo uma base tecnológica. Aqui temos vários exemplos de empresas de consultoria, projecto e/ou de implementação que estão a crescer, dado o seu foco em áreas que localmente são um nicho mas que globalmente tornam-se muito atractivas e rentáveis.

Quer as empresas tecnológicas, quer as de serviço, têm conseguido recrutar jovens recém-licenciados, com formações bem distintas, e atrair profissionais de outros sectores. Esta atractividade acontece não só pelos desafios e carreiras que oferecem no imediato, mas também por já se ter percebido que o futuro em (quase) tudo passa pelo melhor e mais frequente uso da tecnologia. Como exemplo posso referir a área FinTech,que reflecte a grande transformação que está a acontecer no sector financeiro e que tem como principal força motriz a tecnologia. Engloba-se aqui, por exemplo, não só a transição para o online, mas também toda a questão dos modos de pagamento, nomeadamente com a entrada daswallets, moedas virtuais e transferências P2P (peer-to-peer).

Termino desejando a todos um óptimo 2016, e que este seja o ano onde possam concretizar os vossos projectos profissionais.

 

http://visao.sapo.pt/opiniao/bolsa-de-especialistas/2016-01-03-2016-sectores-em-destaque

Autoria e outros dados (tags, etc)

autoria Sandra P. às 08:21

Pág. 1/2



Quem sou eu

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Janeiro 2016

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31