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Terapias



Segunda-feira, 30.11.15

Um bom negócio??

Foi uma luta renhida mas, no final, a diplomacia portuguesa venceu. O Canadá tentou convencer o príncipe Aga Khan a escolher Ontário como sede mundial da comunidade ismaili mas será Lisboa a "capital" dos 15 milhões desta minoria xiita que, sem um território a que possam chamar seu, vivem um pouco por todo o mundo. Até hoje, existia uma delegação central em Chantilly (Paris), que será transferida para território nacional. A residência oficial do príncipe passará também a ser em Portugal, onde vivem sete mil ismailis Khoja, ou seja, de matriz étnica indiana, com raízes em Moçambique. É uma comunidade com elevado estatuto social e poder económico, com importantes ligações ao mundo dos negócios - como a família Sana, proprietária dos hotéis com o mesmo nome, e os irmãos Sacoor, fundadores da multinacional de vestuário.

O acordo assinado na semana passada entre o Estado português e o Imamat Ismaili trará para Portugal investimentos de centenas de milhões de euros. A construção das novas instalações da sede e da residência oficial do príncipe, bem como a deslocação das centenas de funcionários que trabalham nas agências da Rede para o Desenvolvimento Aga Khan (nas áreas da educação, cultura ou combate à pobreza) serão as obras mais imediatas. Os maiores investimentos chegarão depois, em investigação científica e Medicina, bem como na cooperação para o desenvolvimento - com países como Moçambique a colherem também benefícios.

As intensas negociações envolveram dezenas de pessoas em várias capitais mundiais, sob a liderança do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, e Nazim Ahmad, representante da rede Aga Khan em Portugal. Para a escolha do nosso país contribuiu o facto de ter sido o primeiro Estado não muçulmano a assinar acordos com o Imamat Ismaili, primeiro em 2005 e depois em 2009, tendo por base a lei da Liberdade Religiosa, reconhecendo-lhe um estatuto semelhante ao Vaticano, bem como o facto de se sentirem aqui bem integrados.

Numa altura em que os extremismos islâmicos conquistam terreno no mundo, a aproximação a uma comunidade muçulmana que cultiva a tolerância e a paz foi vista, pelo governo português, como uma aposta estratégica. Rui Machete considera que esta é "uma ocasião histórica para Portugal" e destaca o "modelo de participação cívica e de consciência social a todos os títulos notável" dos ismailis. A investigadora de assuntos islâmicos Faranaz Keshavjee explica que estes muçulmanos "vivem procurando a sua própria prosperidade mas sempre com a premissa de valorizar a sua passagem pelo mundo, deixando algo mais do que aquilo com que chegaram". A Rede Aga Khan é o polo institucional a partir do qual atuam.

 

http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/acordo-milionario-para-portugal=f822208

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autoria Sandra P. às 14:55

Domingo, 29.11.15

Doping

Das cinco revelações mais graves do relatório divulgado esta semana, e que podem afastar os atletas russos dos Jogos Olímpicos de 2016, consta a revelação de que alguns deles treinaram em Portugal sob nomes falsos

 

 

O relatório independente, pedido pela Agência Mundial Anti-Doping, provocou esta semana um terramoto no mundo do atletismo, ao revelar detalhadamente um alegado programa de doping patrocinado pelo Estado.

A Rússia descreveu o relatório como «não profissional e ilógico», mas algumas das revelações já estão a ser investigadas pela Interpol.

Eis cinco das revelações mais graves, compiladas pela CNN:

Uma polícia secreta dentro do labotório anti-doping

Para sublinhar o envolvimento do estado russo na tentativa de manipular as regras anti-doping, os autores do relatório descrevem casos em que agentes da FSB, a agência russa de serviços de informação que sucedeu ao KGB, visitavam ou faziam passar-se por funcionários de um laboratório-chave da luta contra o doping.

Os agentes apareciam com regularidade do Laboratóio Anti-Doping de Moscovo e os funcionários suspeitavam que tinham os telefones e partes das instações sob escuta.

Centenas de amostras destruídas antes de inspeção decisiva

O mesmo laboratório é acusado, no documento, da «destruição intencional e maliciosa» de 1417 amostras para teste que a Agência Mundial Anti-Doping tinha pedido especificamente para serem guardadas. O diretor do laboratório terá ordenado a destruição dias antes da chegada de uma equipa do organismo para uma inspeção. «Uma limpeza para preparar a vista da agência», terá pedido o responsável, que alegou depois ter percebido mal as instruções no sentido de manter as amostras.

Subornos e extorção

O relatório contém varias alegações de subornos sistemáticos por parte de atletas e treinadores russos, como forma de assegurar que o seu recurso ao doping não era revelado. Além disso, durantes os testes seria frequente o atleta estar sozinho, possibilitando a troca da urina para análise.

O documento descreve também como responsáveis da Federação russa de Atletismo usavam uma lista de atletas debaixo de olho da Associação Internacional de Federações de Atletismo para lhes exigir dinheiro em troca do abafamento dos casos. Uma maratonista terá pago ao seu treinador e à federação grandes quantias, ano após ano, para evitar «receber um resultado positivo» nas análises anti-doping.

Intimidação

Um dos funcionários responsáveis pelos testes conta como fugiu pela janela de um hotel com amostras para controlo anti-doping para evitar os polícias que o aguardavam para as levar ao laboratório de Moscovo. As amostras foram enviadas às escondidas para fora da Rússia e quatro delas deram positivo num laboratório suíço. «A minha mãe recebeu chamadas ameaçadoras», em consequência do episódio, relata.

Identidades falsas

A monitorização dos atletas implica que as autoridades anti-doping e o Comité Olímpico Internacional conheçam o seu paradeiro para poderem fazer testes-surpresa. O relatório incluiuuma lista de atletas russos que fugiam, alegdamente, a esse controlo.

«Num campo de treino em Portugal, os nossos atletas viviam simplesmente sob nomes falsos", conta a atleta russa Yuliya Stepanova, que colaborou com os investigadores. «Tinham tomado substâncias proibidas e para assegurar que os agentes de controlo estrangeiros não os testavam, davam nomes falsos».

 

http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2015-11-10-Escandalo-de-doping-na-Russia-passou-por-Portugal

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autoria Sandra P. às 08:38

Sábado, 28.11.15

Luck

Hoje poderá ser um frande dia: Wish me Luck...

 

 

Muita M----!!!

 

Ah e PARABÉNS á minha mãe <3

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autoria Sandra P. às 14:30

Sexta-feira, 27.11.15

Cancro: Afinal, cozinhar com óleos vegetais é pior do que usar manteiga

O resultado de uma série de experiências ameaça o conselho oficial sobre o uso de óleos ricos em gorduras polinsaturadas, como os de milho e girassol - em detrimento dos produtos de origem animal

 

Cozinhar com óleo de girassol ou de milho leva à libertação de químicos tóxicos associados a um aumento dos casos de cancro e outras doenças, concluiu um estudo britânico, levando os investigadores envolvidos a aconselhar agora fritar em azeite, óleo de coco, manteiga ou até mesmo banha.

Até agora, o conselho oficial das autoridades de saúde internacionais apontava para o uso de óleos vegetais para cozinhar, por serem preferíveis aos de origem animal, com as suas gorduras saturadas. Mas os cientistas envolvidos nesta investigação concluiram que aquecer óleos vegetais provoca a libertação de concentrações elevadas de aldeídos, químicos que têm sido associados a várias doenças como cancro, doenças cardíacas e demência.

Martin Grootveld, professor de química bioanalítica e patologia química da Universidade de Leicester, que liderou o estudo, explica que a sua investigação mostrou que o típico «fish and chips» britânico (peixe frito com batatas fritas), cozinhado em óleo vegetal, contém entre 100 a 200 vezes mais aldeídos tóxicos do que o limite diário considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde.

Em causa está a exposição a altas temperaturas, que provoca "uma série de reações químicas complexas que resultam na acumulação de grandes quantidades de componentes tóxicos".

Por outro lado, as análises aos efeitos do aquecimento de manteiga, azeite e banha de porco revelaram níveis muito inferiores daqueles químicos nocivos. O óleo de coco mostrou-se o menos prejudicial de todos.

Outra investigação, da Universidade de Oxford, chegou à mesma conclusão, com o autor deste estudo, John Stein, a defender que como os óleos vegetais são ricos em ómega 6, contribuem para uma redução crítica de ómega 3, substituindo-os. "Acredito que a falta de ómega 3 é um fator poderoso que contribui para problemas como o aumento de doenças mentais e outros problemas como a dislexia".

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autoria Sandra P. às 09:00

Quarta-feira, 25.11.15

Como melhorar a sua memória em alguns segundos

Queria lembrar-se de algo mas só lhe vêm imagens apagadas à cabeça? Um truque simples pode ajudar a reforçar a sua memória

 

Segundo uma investigação da Universidade de Sussex, a falta de memória tem solução e tudo o que precisa é dispensar uns segundos do seu tempo.

Chris Bird, que liderou o estudo, pediu a um grupo de estudantes que assistisse a uma série de pequenos vídeos no Youtube, enquanto a sua atividade cerebral era monitorizada. Logo em seguido, foram dados 40 segundos a alguns dos participantes para reverem a cena nas suas cabeças e descreverem- na a si próprios. Os outros viram um vídeo novo.

As conclusões foram claras: o simples ato de descrever a cena para si próprios aumentou as probabilidades de se lembrarem da cena exata uma semana ou duas mais tarde: em média, eram capazes de se lembrar do dobro dos pormenores.

Bird descobriu ainda que os exames cerebrais refletiam uma maior força da memória quando feito o exercício: os estudantes pareciam construir memórias particularmente fortes para recordar mais tarde.

Associar memórias também pode ser um exercício muito útil - um estudante comparou uma das personagens nos vídeos com o James Bond - instantaneamente fazendo com que a cena se torna-se mais memorável.

Ou seja, se quer lembrar-se de coisas dispense uns segundos para repetir a cena na sua cabeça e escolha os detalhes mais vividos.

“As descobertas têm implicações em qualquer situação em que a memória de algo é essencial, como por exemplo, um acidente ou crime," explicou Bird. "A memória de um evento será significativamente melhor se a testemunha ensaiar a sequência dos eventos o mais cedo possível depois de acontecerem."

 

LER EM: http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2015-11-14-Como-melhorar-a-sua-memoria-em-alguns-segundos

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autoria Sandra P. às 09:01

Segunda-feira, 23.11.15

A clínica de luxo no Algarve onde se trata a anorexia

Rachael Farrokh, a anorética que chegou aos 18 quilos e deu a cara pela causa, foi a paciente mais famosa. Mas muitas outras mulheres pagam 30 mil euros por mês para recuperar da doença numa clínica portuguesa

Luísa Oliveira

LUÍSA OLIVEIRA

Jornalista


Rachael Farrokh vive na Califórnia e sempre sonhou ser atriz. Foi ganhando a vida como executiva de vendas mas, quando até esse emprego falhou, foi-se abaixo. Tem 37 anos e luta há uma década contra a anorexia nervosa, doença que a levou quase à morte, apesar de ter passado por vários hospitais nos EUA. Quando chegou ao Alvor, no Algarve, tinha pouco mais de 18 quilos, distribuídos por um metro e setenta de altura. Depois de três meses de internamento, quase duplicou o peso. Já foi a casa (mas regressará ao Algarve em breve) e deu a cara numa marcha de alerta para os perigos das doenças de comportamento alimentar.

A VISÃO foi descobrir como funciona a Cegonha Retreat, a clínica de realibitação de luxo onde a estadia custa 30 mil euros por mês. A fundadora e proprietária Peggy Claude-Pierre, psicóloga canadiana, vive em Lagos há cinco anos e é apontada como a guru das doenças de comportamento alimentar. Trata a anorexia com vigilância 24 horas por dia, muito amor e palavras mansas para afastar ‘pensamentos negativos’. "As crianças que recebem são suicidas ou têm a doença há muitos anos e já passaram por todas as instituições possíveis, em todo o mundo. Há lista de espera, porque só recebemos no máximo 10 pacientes de cada vez e nunca lhes dizemos qual o tempo limite para irem embora", disse à VISÃO

 

ler em: http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2015-11-12-A-clinica-de-luxo-no-Algarve-onde-se-trata-a-anorexia

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autoria Sandra P. às 07:28

Sábado, 21.11.15

Documentário da TV alemã arrasa atuação de empresas germânicas em Portugal

Bom dia, bom dia: 

 

Intitulado Saldos em Portugal, um documentário que vai estrear, em dezembro, no canal público alemão WDR questiona a história de sucesso do programa de ajustamento da troika. Esse, diz-se, terá beneficiado mais as multinacionais alemãs do que a generalidade da população portuguesa.

O canal público alemão de televisão Westdeutscher Rundfunk (WDR) transmitirá, na noite de 7 de dezembro, um documentário intitulado Saldos em Portugal. Da autoria do jornalista português António Cascais, que reside há 45 anos na Alemanha, o filme contraria a ideia difundida na opinião pública germânica de que a intervenção da troika em Portugal foi um sucesso – um caso apresentado como a prova final de que, apesar do desastre grego, afinal, a austeridade prescrita pela chanceler Angela Merkel e pelo ministro das Finanças Wolfgang Schäuble funcionou.

Durante a intervenção da troika, um período em que o vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, afirmava que o País estava a viver sob “protetorado”, o Instituto da Economia Alemã (IDW, um think tank próximo das estruturas patronais germânicas), considerou que um programa de ajustamento bem sucedido em Portugal, teria uma «incalculável força simbólica para a estratégia de ajuda da zona euro».

No, seu documentário, António Cascais olha para o país onde nasceu pouco antes de emigrar com os pais para a Alemanha, com os olhos de um alemão. Não contesta que o resgate de Portugal nesta crise financeira tenha sido uma história de sucesso. «Contudo, não o foi para os trabalhadores, reformados, crianças e jovens portugueses, ao invés das empresas e multinacionais estrangeiras, entre elas as alemãs», cometa o jornalista.

Este é mais um trabalho seu envolvendo as relações luso-germânicas. E promete agitar as águas, tal como o seu filme de 2014 para o qual investigou os contornos opacos do negócio à volta de dois submarinos vendidos por um consórcio alemão ao Estado português, para o filmeCorrupção – A Alma do Negócio? E cuja versão portuguesa pode ser vista no final deste texto.

No seu mais recente trabalho, Cascais mostra Portugal como o «bom aluno» que fez os trabalhos de casa – o ir além da troika no seu programa de privatizações, a redução radical da despesa do Estado, a flexibilização da legislação laboral, os cortes nas pensões, salários e na saúde e aumento dos impostos.

Elogiado pelo sucesso da saída do resgate, em 2014, Portugal é exibido como aluno exemplar – uma espécie de contraponto à Grécia. Mas o documentário questiona se esse coro de elogios corresponderá à realidade e procura dar resposta a muitas interrogações. Como é que as empresas alemãs se tornaram as principais empregadoras no País? Terão elas encontrado em Portugal melhores condições do que na Alemanha? E o que tem isso a ver com as políticas da troika? Não se deveria mudar a medicação, quando o remédio prescrito pelo Governo alemão e pela troika aos países em crise tem efeitos secundários nefastos – mesmo num aluno exemplar como Portugal?

 

Ler em: http://visao.sapo.pt/actualidade/economia/2015-11-13-Documentario-da-TV-alema-arrasa-atuacao-de-empresas-germanicas-em-Portugal

Bem me parecia que tanta consternação por parte dos colegas alemães devia dizer alguma coisa...

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autoria Sandra P. às 09:45

Quinta-feira, 19.11.15

Vernizes das unhas 'mexem' com as hormonas

Já não bastava o ciclo menstrual, a gravidez e a menopausa para baralhar as hormonas femininas. Agora há também os vernizes das unhas

Sara Sá

SARA SÁ

Jornalista

Num estudo encomendado pela organização não governamental de Ambiente EWG à Universidade de Duke percebeu-se que oito das dez marcas de vernizes mais populares na América continham TPHP, ou fosfato de trifenila uma substância usada pelas suas propriedade de plastificante e retardador de chamas.

A grande questão do TPHP é ser considerado um disruptor endócrino, ou seja, terá a capacidade de interferir com o circuito hormonal, afetando a fertilidade ou a absorção de lípidos.

Nas mulheres analisadas - 16 - verificou-se que os níveis desta substância aumentavam exponencialmente logo a seguir a pintarem as unhas. Percebeu-se também que a porta de entrada são as cutículas, já que as unhas formam uma barreira ao TPHP.

Mas antes de pensar em esvaziar a prateleira dos vernizes, é preciso notar que estamos a falar de quantidades muito, muito baixas a bilionésima parte do quilo. Além disso, a amostra é demasiado pequena para que sejam tiradas grandes conclusões.

Os próprios autores do estudo admitem-no: "Precisamos de mais investigação para determinar se os níveis de exposição ao TPHP registados, pelo uso do verniz, conferem risco para a saúde humana."

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autoria Sandra P. às 09:11

Terça-feira, 17.11.15

10 ALIMENTOS QUE PODE INGERIR DEPOIS DO PRAZO

Todos os anos são desperdiçadas milhares de toneladas de alimentos. Segundo estatísticas norte-americanos, o correspondente a 165 mil milhões de dólares. Porém, um estudo do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais em parceria com a Universidade de Harvard identificou alguns alimentos que se podem ingerir, com cautela, mesmo depois do prazo de validade.

 

1- Azeite - Aconselha-se o seu consumo no espaço de um ano, mas tudo depende da forma de acondicionamento. Deve sempre ser guardado em locais escuros, já que a luz altera as suas propriedades. Se estiver exposto à luz poderá sofrer alterações químicas ao longo dos meses. O cheiro a ranço é um indicador de deterioração do azeite.

 

2-  Enlatados - Guarde os enlatados numa zona fresca, escura e assim o prazo de validade poderá estender-se. Deve estar apenas atento ao cheiro, sinais de empolamento ou outros danos nas latas. Neste caso, não facilite

 

3- Café - O café e o chá duram anos, sobretudo se estiverem hermeticamente fechados e conservados em lugares secos. Como são confecionados com água a ferver o perigo de contaminação também é menor. Se cheirarem a mofo, contudo, é preferível deitá-los fora.

 

4-  Bolachas - Podem ficar moles, o que é um sinal de migração de oxigénio para dentro da embalagem. Porém, geralmente, os biscoitos e as bolachas duram bastante tempo, especialmente se as embalagens não forem abertas.

 

5- Carne - Se a congelar no dia do embalamento, aguenta o dobro do prazo de validade. Se a mantiver no frio, pode deixar passar um ou dois dias (no máximo) caso não haja sinais de alteração. No caso da carne picada não dê margem. É que ao picar-se a carne quebra-se a barreira biológica, o que facilita o desenvolvimento de bactérias e proliferação de micro organismos.

 

6- Leite - O leite UHT aguenta bem mais um dia depois do prazo de validade. Uma sugestão: guarde-o numa zona mais fresca do frigorífico. Evite a zona da porta, privilegie a parte de trás da geladeira.

 

7- Massa - A massa, não fresca, conserva-se durante muito tempo, caso não esteja previamente cozinhada. Deve mantê-la em lugares secos e certificar-se de que não ganha cheiro ou bolor.

 

8-Congelados - A comida congelada consegue aguentar-se mais 50% do que o prazo de validade original em relação à data do empacotamento.

 

9- Legumes frescos - Os legumes frescos podem ser ingeridos desde que mantenham o seu aspeto, cor e textura natural. Normalmente devem ser consumidos no máximo em três dias depois de apanhados. Porém, se se mantiverem com aspeto e cheiro natural pode consumi-los.

 

11-iogurte - Podem ser consumidos um ou dois dias depois do prazo de validade, apesar de começarem a perder características nutricionais. Em qualquer destes casos, considere alterações de cheiro e sabor como alertas vermelhos.

 

LER EM Sapo.lifestyle.pt

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autoria Sandra P. às 08:17

Domingo, 15.11.15

TERRORISMO EM PARIS

Os franceses podem ter uma imagem de seres românticos e idealistas, mas em questões de guerra são tão ou mais ferozes e implacáveis do que outras nações a que, facilmente, chamamos bélicas

Em Janeiro, após os atentados na redação do “Charlie Hebdo”, a resposta francesa ao terrorismo teve como ato mais visível a realização de uma marcha pacífica, nas ruas de Paris, com a presença de um vasto leque de líderes mundiais. A mensagem era, então, clara: à barbárie deve-se responder com a serenidade de quem acredita nos valores da liberdade, igualdade e fraternidade, a força da razão deve sempre prevalecer sobre a da violência. Dez meses depois, a resposta aos atentados de sexta-feira, 13, já não será, de certeza, no mesmo tom. No mínimo, ela será «implacável», como logo declarou o Presidente François Hollande. No máximo, ela pode implicar um novo cenário geopolítico, com a formação de uma grande coligação de forças, que inclua os antigos adversários da Guerra Fria, contra um inimigo que agora quase os obriga a unirem-se. Será, em qualquer dos casos, uma resposta com força. E com sangue.

Ninguém se pode surpreender com isso. Os franceses podem ter essa imagem, quase universal, de seres românticos e idealistas, mas em questões de guerra são tão ou mais ferozes e implacáveis do que outras nações a que, facilmente, chamamos bélicas. O “cadastro” gaulês na Indochina, na Argélia e em muitas operações secretas por esse mundo fora, ao longo das últimas décadas, é suficientemente elucidativo nessa matéria.

Os atentados de Paris surgem numa sequência cronológica que ajudam à formação de alianças contra o Daesh – o acrónimo árabe que Hollande usa para se referir ao autodenominado Estado Islâmico. Na véspera, um atentado semelhante havia sido cometido – e reivindicado pela mesma organização – em duas das mais movimentadas e cosmopolitas ruas de Beirute. Duas semanas antes, a explosão de um avião de passageiros russo, no Sinai, Egito, após descolar da estância de férias de Sharm-El-Sheik, tinha sido também atribuída ao mesmo movimento extremista. Quase em simultâneo com esses acontecimentos, nos campos de batalha da Síria e do Iraque, o Daesh sofreu duas importantes derrotas, perante os curdos e as forças ligadas ao regime de Assad.

Embora ambos combatam o Daesh, franceses e russos fazem-no através do apoio a fações antagónicas no conflito sírio. Até sexta-feira à noite, isso podia ser explicado por razões geoestratégicas, diferenças de opinião, até interesses económicos divergentes. Depois de contados os 128 mortos nas ruas de Paris e a três semanas de umas eleições regionais em que Marine Le Pen e a sua Frente Nacional podem alcançar um resultado histórico, dificilmente resta outra hipótese a François Hollande que não seja a de tentar encontrar o maior número de aliados possíveis para o ajudarem a aniquilar o principal inimigo dos franceses e do nosso modo de vida. Com força. E necessariamente com sangue. É a guerra…

 

ler em: http://visao.sapo.pt/opiniao/opiniao_rui_tavares_guedes/2015-11-14-Nao-e-exagero.-Desta-vez-e-mesmo-a-guerra

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autoria Sandra P. às 16:12

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