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O chá, tomado simples, pode manchar os dentes e a culpa é do tanino, um componente de cor escura presente na segunda bebida mais consumida no mundo. Agora, um estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, descobriu que adicionar leite ao chá não só impede esse efeito de escurecimento, como pode mesmo tornar os dentes mais brancos.
Ava Chow, que liderou o estudo, explica que é a caseína, uma proteína do leite, que, em contacto com o tanino presente no chá, impede que os dentes fiquem manchados.
Mas o efeito desta combinação vai mais longe e é mesmo apresentado como mais eficaz do que o das pastas de dentes branqueadoras e equivalente mesmo a um branqueamento dentário profissional.
O tanino é um composto solúvel que dá o sabor amargo ao chá. Quanto mais processado ou oxidado for o chá maior será a quantidade de tanino e maior também a coloração dentária.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/dentes-mais-brancos-junte-leite-ao-cha=f828326#ixzz3jk45eveK
E hoje é dia de festa cá por casa: os meus pais fazem precisamente 32 anos de casados...
Parabéns a eles
Graças a esta união nasci eu e os meus dois manos mais velhos (as minhas grandes paixões) e tudo o que sou hoje em dia devo-lhes a eles. Vocês os 5 são tudo para mim...
Amo-vos do fundo do meu coração daqui até á Lua e até à minha morte!!!
Se não consegue ingerir a dose diária recomendada de água, comer pepino fresco é uma ajuda, uma vez que é constituído por 90% de água.
Ingerido, alivia a azia. Aplicado sobre a pele, alivia os sintomas das queimaduras solares.
A água presente no pepino atua como uma "vassoura" virtual, elimimando as toxinas e outro "lixo" que organismo acumula. Ingerido regularmente, acredita-se que ajude a dissolver as pedras nos rins.
O pepino contém a maioria das vitaminas que precisamos diariamente: A, B e C. Mas não se esqueça de manter a casca.
O pepino é rico em potássio, magnésio e silício, todos minerais "amigos" da pele. É por isso que vários Spas usam tratamentos à base de pepino.
A fibra presente no pepino ajuda a digestão e ainda combate, se ingerido diariamente, a obstipação crónica.
Rico em água e pobre em calorias, é o snack ideal para quem está a tentar emagrecer. Pode ser usado em sopas, saladas ou "petiscado" em palitos, por exemplo.
Este truque é antigo: Rodelas de pepino gelado nos olhos para fazer deasaparecer os papos, graças às suas propriedades anti-inflamatórias
Contém lariciresinol, pinoresinol e secoisolariciresinol, que têm sido ligados a um risco menor de vários tipos de cancro, incluindo o dos ovários, mama, póstrata e útero.
O sumo do pepino contém uma hormona de que as células do pâncreas precisam para a produção de insulina; Os esteróis ajudam a reduzir o colesterol e os elevados níveis de fibra, potássio e magnésio contribuem para o equilíbrio da tensão arterial.
Alivia as gengivas doentes e combate o mau hálito, ao matar as bactérias (corte uma rodela e pressione-a contra o céu da boca com a língua durante meio minuto).
Graças à sílica presente no pepino, o cabelo e as unhas tornam-se mais fortes e brilhantes.
A sílica também é excelente para a saúde dos músculos, tendões, ligamentos, cartilagem e ossos.
A melhor forma para evitar a desagradável ressaca é sempre não beber demais. Mas se passou dos limites e quer evitar os sintomas no dia seguinte, experimente comer algumas rodelas de pepino antes de se deitar. E agradeça à vitamina B, açúcar e eletrólitos presentes no pepino.
O pepino reduz os níveis de ácido úrico.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/15-razoes-para-comer-pepino=f781771#ixzz3jk3I5z4A
ALARMANTE!!!
O uso da tecnologia transforma o funcionamento do nosso cérebro?
Os estudos disponíveis permitem dizer que há mudanças estruturais em várias zonas do cérebro nomeadamente no hipocampo, onde armazenamos memórias, que está a ficar mais pequeno.
Memorizar tornou-se uma competência menos adaptativa do que indexar, ou seja, localizar informação.
A exposição constante à tecnologia é inofensiva ou potencialmente aditiva?
O ser humano funciona de forma similar a um sistema operativo. Os gadgets estimulam o cérebro de muitas formas (auditiva, tátil, visual) e ativam alguns circuitos de recompensa (libertando dopamina): quanto mais se tem, mais se quer. O sucesso das redes sociais assenta nisso: estar ligado com todos, a toda a hora, numa lógica imediatista que depois se transfere para todas as áreas da vida.
Os contactos sociais, os namoros, tornam-se cada vez mais efémeros.
Porque não temos retiros de 'detox' digital, tão populares noutros países, no setor turístico?
Houve uma tentativa de um grupo francês, há uns anos, na Quinta da Romaneira (Douro). Fechou por falta de procura e dificuldade em admitir que se tem a dependência de apps, redes sociais, que produz o mesmo efeito que o jogo patológico mas, até há pouco tempo, estava classificada como um distúrbio no controlo dos impulsos.
Existe uma relação entre excesso de estimulação e hiperatividade?
As estimativas de investigadores que abordaram o tema num congresso internacional recente levantam uma questão inédita: estima-se que, em 2026, a prevalência de hiperatividade na população infantil seja de 52%, ou seja, a norma, nos EUA. E, se este funcionamento passar a ser a norma, justifica-se, como questionou uma psiquiatra nesse congresso, desenvolver fármacos para quem não é hiperativo?
Como encara esse futuro provável? Mais 'tecnostresse' e menos desfrute?
As crianças não vão poder comparar porque já nasceram num mundo em que todos estão ligados, num registo imediatista, volátil e orientado para a procura de novidade.
Ainda desconhecemos o impacto disto a médio prazo, mas imagino que haverá mais partilha, menos íntima e altruísta.
Que função vai ter o jogo, o brincar, cuja lógica não é comparável à da era pré digital?
Era um meio para a criança aprender a resolver problemas e a autonomizar-se, na presença dos pais. Hoje, o jogo é a recompensa: "Passaste na escola, não fizeste birras, toma lá um prémio." Sem um modelo afetivo, o risco é que se tornem autómatos, e não autónomos.
É possivel reverter esta tendência, sem perder os ganhos conquistados pela evolução?
Sim, porque temos plasticidade cerebral e o processo de maturação vai até aos 30 ou 40 anos. Temos mais competências mas podemos gerir melhor o uso dos gadgets. O nosso hipocampo, que se tem reduzido à conta deles, pode voltar a expandir-se.
Finalmente............
Tarda mas não falha!!!
A Estratégia Para o Idoso, que prevê a repressão de todas as formas de violência, abuso, exploração ou discriminação e a criminalização do abandono de idosos, foi hoje aprovada em Conselho de Ministros
Na resolução estão previstas medidas de proteção jurídica às pessoas idosas e em situação de incapacidade, não permitindo que terceiros se aproveitem desta condição.
Entre essas medidas estão o alargamento da indignidade sucessória, não permitindo que nos casos em que o herdeiro pratique algum crime de violência doméstica ou maus tratos, venha a receber a herança do idoso que maltratou.
A estratégia prevê ainda a criminalização de negócios jurídicos feitos em nome do idoso sem o seu pleno conhecimento.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/aprovada-criminalizacao-do-abandono-de-idosos=f827933#ixzz3iy80H3Hh
Esta noticia deixou-me um bocado intrigada...
De acordo com o novo estudo realizado na Alemanha e publicado este mês na revista Demography , o efeito de um novo membro na vida de uma pessoa, durante o primeiro ano, é, para a maioria, devastador - pior que o divórcio, desemprego ou, mais impensável ainda, a morte do companheiro.
A investigadora e socióloga Rachel Margolis, da Universidade do Ontario, Canadá, e o investigador Mikko Myrskylä, diretor do Instituto alemão de Investigação Demográfica Max Planck, acompanharam 2.016 alemães que não tinham filhos no início do estudo até pelo menos dois anos após o nascimento do seu primeiro filho.
Aos participantes no estudo, foi pedido que classificassem os seus níveis de felicidade, em resposta à pergunta: "Quão satisfeito está com a sua vida, dadas todas as circunstâncias?".
A maioria dos casais presentes no estudo começou por se declarar muito feliz com a ideia do primeiro filho. No ano anterior ao nascimento do bebé, os seus níveis de satisfação eram ainda mais marcantes.
Mas a partir do nascimento, as experiências dos pais começaram a divergir: Cerca de 30% dos pais mantiveram o seu nível de felicidade e bem-estar, mas os restantes diminuíram significativamente durante o primeiro e segundo ano após o nascimento.
Os dados mostraram que quanto maior for a perda de bem-estar, menores são as probabilidades de terum segundo filho. Este efeito foi mais significativo nos pais com mais de 30 anos e nível superior de escolaridade.
Para se perceber o nível da quebra nos níveis de felicidade, diga-se que estudos anteriores quantificaram o impacto de outros acontecimentos da vida, usando a mesma escala desta nova investigação, concluindo que o divórcio, por exemplo, equivalia a uma queda de 0.6 de uma "unidade de felicidade". O desemprego significava uma queda de uma unidade, o mesmo que a morte de um companheiro. Já o ingresso no mundo da paternidade leva a uma queda de 1.4 unidades, considerada "muito severa".
Arisque e fotografe em contra luz
Foto: Joel Santos - wwww.joelsantos.net | Templo Budista, Bagan, Myanmar
Apesar de ser uns dos tipos de iluminação mais desafiantes, o contra luz pode proporcionar imagens surpreendentes. Regra geral, importa ocultar a fonte de luz, usando elementos presentes na cena como o tronco de uma árvore, a esquina de um prédio ou, como sucedeu nesta fotografia, uma das barras da janela, evitando a criação de halos de luz e minimizando os excessivos contrastes luminosos.
Procure simetrias e linhas condutoras do olhar
Foto: Joel Santos - wwww.joelsantos.net | Lago Inle, Myanmar
Os nossos mecanismos de percepção visual têm uma forte propensão para gerar uma gratificação mental ao observar simetrias, já que estas não só tendem a simplificar a mensagem numa composição, como apresentam uma forte ressonância biológica com o nosso organismo (basta pensar na simetria como forma de aferir a beleza de um rosto, ou na forma como as nossas células se dividem). Nesta fotografia, a composição também foi reforçada por um conjunto de fortes linhas condutoras do olhar - o barco de madeira - que levam o observador directamente para o protagonista da imagem - o pescador e a sua rede cónica.
Selecione o ponto de focagem que coincida com os olhos
Foto: Joel Santos - wwww.joelsantos.net | Mulher da tribo Mursi, Vale do Omo, Etiópia
Há quem afirma que o olhar é o reflexo da alma, uma sabedoria popular de grande valia para a composição fotográfica, já que é frequente desejar que os olhos sejam a área de máxima nitidez num retrato. Para tal, certifique-se que escolhe um ponto de focagem que coincida com um dos olhos, tipicamente o mais próximo da câmara, especialmente em motivos nos quais, como acontece nesta fotografia, o rosto apresenta vários elementos acessórios que irão 'enganar' a câmara se esta estiver a seleccionar automaticamente os pontos de focagem.
Use um tripé e descubra um novo mundo de luz
Foto: Joel Santos - wwww.joelsantos.net | Vulcão Erta Ale, Etiópia
Quando cai a noite a luz disponível torna-se extremamente escassa, fazendo com que os tempos de exposição sejam longos, pelo que se torna impossível fazer uma fotografia com a câmara na mão sem que esta saia tremida e/ou escura. Nestes casos, um tripé é um acessório fundamental, como aconteceu nesta fotografia realizada de madrugada, iluminada pela ténue luz da Lua que se escondia atrás das nuvens e pelas explosões de lava, tendo sido necessária uma exposição de 85 segundos a f/2.8 e ISO 400.
O autor das dicas fotográficas, do artigo "Últimos Nómadas" desta edição da VISÃO e do best-seller 'FOTOgrafia', terá nas livrarias, a partir do dia 29 de Agosto, o seu novo livro 'FOTOcomposição - Princípios, Técnicas e Inspiração para criar fotografias únicas', uma obra incontornável para quem deseja criar imagens inesquecíveis.
Lembra-se do El Niño? Em 1997 tornou-se mundialmente conhecido pelo "enlouquecimento" do tempo no planeta, desde as enormes secas que provocou na Indonésia e na Austrália às enormes inundações no Peru e deslizamentos de terra na Califórnia.
O que os especialistas agora prevêem é que, com o aquecimento das águas no Oceano pacífico, esteja a formar-se um El Niño de intensidade ainda superior ao fenómeno de há 18 anos.
O centro de previsão meteorológica norte-americano afirma que há mais de 90% de probabilidade que o El Niño deste ano se mantenha ao longo do próximo inverno no Hemisfério Norte e cerca de 85% de hipóteses de se prolongar mesmo até à primavera de 2016.
Mike Halper, vive-diretor do Centro de Previsão Climática dos EUA, acredita que este El Niño vai rivalizar com os de 1997-1998, 1982-83 e 1972-73.
Ao Los Angeles Times, o climatologista do Jet Propulsion Laboratory da NASA, Bill Patzert, considerou o fenómeno como o "Godzilla El Niño".
Mas o que é, então, o fenómeno?
O El Niño é um aquecimento da zona este do oceano Pacífico, sobretudo na linha do Equador. Num ano normal, as águas mais quentes situam-se na zona oeste do Pacífico devido aos ventos que sopram de este para oeste, empurrando as águas quentes para a Austrália e Indonésia. mas durante um El Niño, estes ventos abrandam e até podem inverter-se, permitindo a estas águas mais quentes dirigirem-se à América do Sul.
O fenómeno repete-se a cada dois anos ou sete anos, no máximo, com intensidade variável, alterando os padrões climáticos em todo o mundo, mas sobretudo nas zonas ligadas ao Pacífico, com fortes tempestades na costa oeste dos EUA, mais chuva também para a América do Sul, enquanto as chuvas normais do Sul da Ásia e Austrália dão lugar a tempo anormalmente seco.
Mass há mais: quanto mais quente o Pacífico Este, mais furacões.
Apesar de se fazer sentir em todo o planeta, na Europa o El Niño não é tão forte. "A Europa é uma região de transição, com influência de fenómenos diversos e onde o El Niño é menos decisivo", disse ao Observador, em julho, Francisco Ferreira, professor na Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa. O certo é que 1997 foi ano mais quente de que há registo em Portugal, no mesmo ano em que o El Niño foi mais forte.
Nesse ano, o fenómeno mediu 2,3 na escala do Índice Oceânico do El Niño, que mede a temperatura da superfície do mar no Pacífico tropical. Zero é o nível normal e qualquer medição acima de 0,5 é considerada favorável ao El Niño. Acima de 1,5 é um El Niño forte. Neste ano a escala já atingiu 1,0 no Índice. E acredita-se que a escala ultrapasse os 3.
Foram os pescadores da América latina que deram o nome ao fenómeno. Quando as águas aquecem, os peixes de água fria migram (mais uma consequência). Como o fenómeno acontecia durante a época natalícia, simbolizando o "menino Jesus", o fenómeno ficou conhecido como o El Niño, ou "o menino", em português.
FORTALEZA DO GUINCHO
Localização privilegiada nas arribas do Guincho, instalações belíssimas numa fortaleza seiscentista transformada em hotel de luxo, sala aberta para o mar, enfim, um misto de conforto e requinte tão singulares como aquele panorama majestoso.
Cozinha internacional de base francesa, mas com forte influência portuguesa, sobretudo nas matérias-primas peixes, mariscos, legumes e frutos de qualidade excecional, muito bem interpretada pelo chefe Vincent Farges. Em vez do serviço à carta optou, no princípio do ano, por três menus que têm uma base fixa: amuse bouche, três entradas (foie gras, chutney de clementinas com gengibre e fina geleia de Moscatel de Setúbal, ravioli de moleja com trufas, e lagostins salteados), prato de peixe (robalo cozido em vapor, nage de bivalves, alho francês e brócolos), prato de carme (borrego de leite assado e streussel de funcho com chalotas confitadas) e sobremesa (cremoso com nozes Pécan, fuso de chocolate com gelado moka, esponja de biscoito praliné e geleia de café).
Oferta mais reduzida, mas com a qualidade de sempre.
Grande garrafeira.
Serviço irrepreensível.
Preço médio: €75
Hotel Fortaleza do Guincho, Estrada do Guincho, Cascais
T. 214 879 076
12h30-15h, 19h30-22h30
www.guinchotel.pt
S. GIÃO
Tinha quase tudo para não dar certo, desde a localização, num cenário minhoto descaracterizado por instalações fabris, até ao espaço, numa casa atípica, e à vizinhança de um campo de futebol, além de um chefe de cozinha autodidata, mas tornou-se um marco na gastronomia portuguesa contemporânea com uma cozinha culta e personalizada. Pedro Nunes, o chefe, assentou a sua cozinha em três pilares: produtos de grande qualidade, técnicas culinárias de vanguarda e sabores portugueses. O resultado foi mais do que convincente e deu-lhe notoriedade em todo o país. Trabalha com a mesma paixão as tripas e o foie gras e das suas mãos só saem especialidades, sejam sardinhas fumadas ou bacalhau no tacho, açorda de perdiz ou cabrito assado. Garrafeira excelente.
Serviço atento e eficaz.
Preço médio: €35
Rua Comendador Joaquim de Almeida Freitas, Moreira de Cónegos
T. 253 561 853
12h30-15h, 20h-22h30
www.sgiao.com
ARCADAS DA CAPELA
Há um lado romântico que fatalmente nos atrai em direção à Quinta das Lágrimas e ao cenário dos amores de Pedro e Inês, e também existe uma razão de ordem prática que nos obriga a ir lá: o restaurante Arcadas da Capela. Tem um conceito de cozinha de mercado, à base de produtos frescos de qualidade. O chefe Albano Lourenço utiliza também ervas, plantas e frutos de produção biológica ou selvagens que crescem na quinta para reinventar a cozinha tradicional de uma região que conhece bem, por ser dali. É uma cozinha contemporânea, criativa, de inspiração regional, capaz de proporcionar experiências gastronómicas memoráveis, que a elevam ao nível das estrelas.
Fantástico menu de degustação. Garrafeira excelente, tal como o serviço.
Preço médio: €60
Rua António Augusto Gonçalves, Coimbra
T. 239 802 380
19h30-22h30
www.quintadaslagrimas.pt
FEITORIA
Na margem do Tejo encontra-se, junto da Doca do Bom Sucesso, um dos restaurantes mais discretos e atraentes da cidade: Feitoria. Integra o Altis Belém Hotel, que também tem um bar e uma esplanada muito agradáveis.
Discreto, porque instalado à entrada do hotel, do lado oposto ao rio, sem grande visibilidade, embora a sala seja ampla, elegante e confortável. Atraente pela cozinha de raiz portuguesa numa versão muito contemporânea que a não descaracteriza e, pelo contrário, refina-lhe os sabores e acrescenta-lhe beleza. A carta permite uma viagem aos sabores tradicionais, com diferentes combinações e sob novas formas, de que são exemplos, o rodovalho, camarão e lulas metidos numa caldeirada ou a pá de cabrito de leite com legumes da época glaceados, molejas e broa de milho, e os menus de degustação que abrem a porta às surpresas que o chefe João Rodrigues reserva. Excelente garrafeira. Serviço atento e delicado. Uma estrela no céu de Belém.
Preço médio: €60
Altis Belém Hotel, Doca do Bom Sucesso, Lisboa
T. 210 400 200
12h30-15h, 17h30-23h
www.altishotels.com
COZINHA DA TERRA
Mais um lugar de devoção à cozinha tradicional portuguesa: casa antiga em ambiente rural, decoração rústica, forno a lenha, produtos da região, ervas do quintal. Na cozinha, além da qualidade dos produtos e da arte de os combinar e cozinhar, há critérios de nutrição e saúde. É quase tão agradável ver e sentir o ambiente como saborear a bola de carnes, o bacalhau no pão, o arroz de pato, o galo na caçarola, a vitela e o cabritinho assados, a doçaria, que são mimos para o paladar. Garrafeira bem selecionada. Serviço eficiente e muito simpático.
Preço médio: €35
Lugar da Herdade, 8, Casa de Louredo, Louredo, Paredes
T. 255 780 900/918 756 248
12h30-15h, 20h-22h
www.cozinhadaterra.com
FLOR DE SAL
Está num lugar admirável, junto da ponte do rio Tua, no centro de Mirandela.
As instalações são modelares, com uma esplanada quase sobre as águas e uma sala moderna com design distinto, onde apetece estar. Outra agradável surpresa é a cozinha tecnicamente evoluída e muito atualizada. Ementa extensa e já com alguns clássicos, como o tronco de alheira com molho de vinho do Porto e mescla de alfaces, o bacalhau assado, lascado com migas de pão de trigo e pasta de azeitona, a posta de vitela do planalto em torrada de azeite de Trás-os-Montes e o pudim azeitado em cremoso de azeitona e gelado de azeite. Garrafeira excelente. Serviço profissional.
Preço médio: €35
Parque Dr. José Gama, Mirandela
T. 278 203 063/912 583 982/ 962 002 620
12h-15h, 19h30-23h
www.flordesalrestaurante.com
BELCANTO
Espaço dedicado à arte culinária, onde cada prato é um hino à cozinha inspirada nos sabores tradicionais portugueses, mas com elaboração e apresentação contemporâneas. Respeitando a traça original do anterior Belcanto, que foi um clássico da restauração lisboeta, tem duas salas confortáveis com a cozinha de permeio, onde se pode observar o labor da equipa liderada pelo chefe José Avillez.
Em jeito de homenagem, foram preservados alguns clássicos da antiga ementa. Mas o êxito do Belcanto deve-se à cozinha de José Avillez que, na esteira de Ferran Adrià, visa interpelar todos os sentidos, despertar emoções, surpreender, divertir. Consegue tudo isso e com tal sucesso que não se liberta de algumas dessas criações, como A Horta da Galinha dos Ovos de Ouro, a Paisagem Alentejana, o Mergulho no Mar e O Cubismo da Vitela, por exemplo. Indispensável conhecer o menu de degustação e o da estação. Muito boa garrafeira. Serviço excelente.
Uma estrela brilhante.
Preço médio: €95
Largo de São Carlos, 10, Lisboa
T. 21 342 06 07
12h30-15h; 19h30-23h
www.belcanto.pt
ELEVEN
Está isolado no alto do Parque Eduardo VII a contemplar Lisboa e o Tejo. Surpreende, primeiro com a arquitetura moderna e minimalista do exterior, depois com a discreta sofisticação do interior, totalmente aberto para a cidade. O conceito gastronómico caracteriza-se pela utilização de ingredientes do mercado e pela recriação de pratos tradicionais, na linha de pensamento e de ação do chefe Joachim Koerper.
A fórmula é simples: utilizar produtos naturais e frescos com criatividade e arte. Os sabores reconhecem-se facilmente, são autênticos. A técnica atinge a perfeição. E a designação singela dos pratos facilita as escolhas: cataplana de lavagante com raviólis de cogumelos silvestres e molho de crustáceos, robalo com sinfonia de boletos, cachaço de porco preto com Miso, cremoso de cevada, espargos verdes e molho de laranja, creme brulée de arroz doce com sorvete de marmelo assado, coisas assim. Excelente garrafeira. Serviço eficiente. Uma estrela que reluz.
Preço médio: €70 (menu de almoço: €39)
Rua Marquês da Fronteira, Jardim Amália Rodrigues, Lisboa
T. 917 661 111/213 862 211
12h30-15h, 19h30-23h
www.restauranteleven.com
THE YEATMAN
Com a vista espetacular do rio Douro e da cidade do Porto, que é um bálsamo para a alma, e a cozinha do chefe Ricardo Costa, que conforta o corpo, o restaurante The Yeatman reconcilia-nos com a vida. A sala luminosa e o ambiente de charme predispõem para momentos especiais como os que a cozinha criativa, sofisticada, de grande perfeição técnica e estética sempre proporciona. Além do serviço à carta, onde há alguns ingredientes de que o chefe não abdica, como o lavagante azul ou o leitão de porco bísaro, destacam-se os menus de degustação (7 pratos, €105) e expresso ao almoço de segunda a sexta-feira (entrada, prato, sobremesa e copo de vinho, €38).
Excelente doçaria. Garrafeira excecional. Uma estrela ascendente.
Preço médio: €120
Rua do Choupelo, Vila Nova de Gaia
T. 220 133 100
12h30-15h, 19h30-23h
www.the-yeatman-hotel.com
CAFEÍNA
Está na moda desde que abriu, já lá vão muitos anos.
Tornou-se ponto de encontro, referência, lugar de eleição para estar e comer bem. Beneficia da localização privilegiada, na Foz, perto do mar, do espaço moderno e cosmopolita, do ambiente animado que a iluminação e a música propiciam, e, sobretudo, da cozinha de tipo internacional com múltiplas influências, incluindo a portuguesa. Além da originalidade, tem bons produtos, boa culinária e boa apresentação. Alguns pratos já são clássicos, como a sopa folhada de mexilhões e açafrão, o camarão-tigre flamejado e o filet mignon de porco preto com canelloni de alheira e trigo. Muito boa garrafeira.
Serviço diligente e simpático.
Preço médio: €35
Rua do Padrão, 100, Porto
T. 226 108 059/226 189 953
12h30-18h, 19h30-24h30 (sexta, sábado e vésperas de feriados até 01h30)
www.cafeina.pt
HENRIQUE LEIS
Casa de madeira com uma sala de inverno e outra de verão, conjugando elegância com alegria, ambiente intimista e cozinha surpreendente pela inventiva, modernidade e solidez. Ementa sazonal, que inclui seleção diária de peixes, dependente da lota. A melhor abordagem a uma gastronomia tão variada e rica faz-se pelo menu de degustação sete propostas que se interligam e completam em que a harmonia é perfeita. Óbvia influência francesa na apresentação cativante dos pratos. Virtuosismo técnico ao serviço dos produtos, cujos sabores são respeitados.
Muito boa garrafeira. Serviço eficiente e delicado. Tem o brilho de uma estrela.
Preço médio: €75
Vale Formoso, Almancil
T. 289 393 438/913 254 322
19h-22h30
www.henriqueleis.com
VILA JOYA
Figura entre os melhores restaurante do mundo, nas publicações internacionais de maior influência e prestígio. A fama, que já vem de longe, justifica-se pela magia do lugar, entre jardim e praia, pela elegância das instalações, pela criatividade da cozinha, que alia técnica e beleza, e pela delicadeza do serviço. As refeições preparadas pela equipa do chefe Dieter Koschina são experiências gastronómicas memoráveis, com pratos inspirados na cozinha internacional e outros de influência acentuadamente mediterrânica, notando-se a preferência por produtos frescos locais de grande qualidade. Garrafeira excelente e serviço irrepreensível. Verdadeiro lugar de delícias na terra algarvia, com acesso facilitado por atalhos, que são os menus de degustação. O guia Michelin continua a dar-lhe duas estrelas e a dever-lhe uma.
Preço médio: €140 almoço (menu de 3 pratos); €240 jantar (menu de 6 pratos)
Estrada da Praia da Galé, Albufeira
T.289 591 795
13h-13h45h 19h30-20h45
www.vilajoya.com
SÃO GABRIEL
Um dos restaurantes mais bonitos do litoral algarvio, conhecido pela sua cozinha internacional com forte influência mediterrânica, que ultimamente enveredara por uma linha muito clássica, de matriz alemã, suíça e austríaca, e que no ano passado se tornou mais arrojada, do ponto de vista técnico, sob a direção do chefe português Leonel Pereira. E também mais contemporânea e mais portuguesa, dando especial destaque aos peixes e mariscos. É no menu de degustação, sobretudo, que se evidencia a criatividade do chefe, que faz uso de produtos extravagantes, como as ovas de choco, e de novas técnicas. Mas o dado novo da atual cozinha é o sabor forte a mar, ora recorrendo a ingredientes invulgares, como o plâncton, ora fazendo combinações surpreendentes, como as vieiras com molejas ou os lagostins com pezinhos de porco. Vai brilhar. Muito boa garrafeira. Serviço eficiente e delicado.
Preço médio: €80
Estrada da Quinta do Lago, Vale de Lobo, Almancil
T. 289 394 521
19h-23h
www.sao-gabriel.com
DOP
Belíssima sala no antigo Convento de S. Domingos, agora Palácio das Artes-Fábrica de Talentos, em pleno centro histórico do Porto. Gastronomia inovadora, mas com raízes na cozinha portuguesa. Ementa extensa e diversificada em renovação quase constante, imposta pela criatividade e pela energia do chefe Rui Paula. Apesar disso, há coisas de que não consegue separarse, como a trilogia do mar, com amêijoas, lingueirão, vieiras, algas, caviar, calamares e ouriços-do-mar, a barriga de leitão, a carne maronesa e a viagem ao Pacífico, combinação de parfait de coco, infusão de verbena, musse de tonka e crumble de chocolate. Muito boa garrafeira. Serviço eficiente.
Preço médio: €70
Palácio das Artes, Largo de S. Domingos, 18, Porto
T.222 014 313/910 014 041
12h30-15h, 19h30-23h
www.ruipaula.com
WILLIE'S
Conforme a época do ano e o tempo que faz, as refeições são servidas numa sala requintada, de estilo clássico, com ambiente intimista, ou num jardim anexo, com ar também elegante, mas, como é natural, mais informal e descontraído. A cozinha é internacional, de raiz alemã, com influências francesa e portuguesa. Não admira que seja assim, porque Willie, chefe e proprietário do restaurante, é um alemão radicado há 30 anos no Algarve. A escolha cuidada das matérias-primas, predominantemente locais, como peixes e mariscos, a capacidade inventiva e o apuro técnico são características distintivas deste restaurante de luxo, mas nada ostensivo.
Criteriosa seleção de vinhos. Serviço personalizado, eficiente e simpático. É uma estrela.
Preço médio: €60
Rua do Brasil, 2, Vilamoura
T. 289 380 849
19h-22h30
www.willies-restaurante.com
UVA
Instalado no último piso do hotel design The Vine, no centro do Funchal, o restaurante Uva destaca-se pela elegância do espaço, pela beleza da vista sobre a cidade e pela excelência da gastronomia, baseada na técnica francesa e na autenticidade dos produtos regionais. Tem uma carta sazonal que permite o aproveitamento dos produtos na plenitude dos seus aromas e sabores, sendo geralmente constituída por cinco entradas, incluindo opções vegetarianas, três pratos de peixe, três de carne e quatro sobremesas.
Lançada pelo chef Antoine Westermann, que tem três estrelas Michelin, a cozinha do Uva está confiada a outro profissional de grande gabarito, o chefe Thomas Faudry.
Muito boa garrafeira. Serviço exemplar.
Preço médio: €80
Rua dos Aranhas, 27-A, Funchal
T. 291 009 000
12h30-15h, 19h30-22h30
www.hotelthevine.com
DOM JOAQUIM
Em meia dúzia de anos de atividade construiu uma reputação invejável, que o coloca entre os melhores. Tem uma sala ampla com decoração singela a que não falta um toque de elegância. A cozinha é basicamente alentejana, mas com alguns pratos inovadores. Entre os pratos tipicamente alentejanos contam-se, por exemplo, ovos mexidos com espargos verdes, açorda de bacalhau com ovo escalfado, sopa de cação, arroz de lebre e migas de espargos com carne de alguidar, feitos como manda a tradição; nos inovadores, a raia alhada com batata-doce frita, os filetes de solha recheados com brócolos e camarões, o entrecosto assado no forno com vinho tinto e mel e as almofadas de porco preto.
Também à doçaria tradicional se juntam algumas criações da casa. É aliciante. Garrafeira centrada no Alentejo e no Douro.
Preço médio: €20
Rua dos Penedos, 6, Évora
T. 266 731 105/938 092 121
12h-15h, 19h-22h45
L'AND VINEYARDS
Ainda a maioria dos gastrónomos portugueses não tinha dado por nada e eis que o guia Michelin premeia com uma estrela o restaurante L'AND Vineyards, nos arredores de Montemor-o-Novo.
A primeira estrela atribuída a um restaurante alentejano foi uma surpresa, exceto para a minoria conhecedora do trabalho do chefe Miguel Laffan.
Instalado no edifício central do Wine Resort L'AND Vineyards, em ambiente rural e discreto, mas de luxo, o restaurante tem uma sala moderna, bonita e confortável com Montemor e o seu castelo na linha do horizonte. A cozinha é muito elaborada. Atual e criativa, mas sem excessos, deixa perceber que está no Alentejo e é portuguesa, embora também fale para o exterior. Tem base em produtos da região naturais e frescos, ou seja, da época, e influências orientais. Propostas como a vieira e cogumelo silvestre da estação num "à Brás" trufado com tosta fina de pão alentejano, o salmonete de Setúbal na salamandra com açorda de caldeirada, lulas salteadas e salada crocante, o lombinho de porco de raça alentejana assado lentamente, gratin de couve-flor texturizado com salteado de espargos, ervilha e morcela regional e a degustação de doces conventuais com crumble de canela, espuma de sericaia e gelado de arroz-doce e a pera em calda de baunilha são sugestivas. Muito boa garrafeira.
Serviço excelente.
Preço médio: €60
Estrada Nacional 4, Herdade das Valadas, Apartado 122, Montemor-o-Novo
T. 266 242 400
12h-30-15h, 19h30-22h30
www.l-andvineyards.com/pt
OCEAN
Pede-se traje elegante a quem pretende sentar-se à mesa do restaurante gourmet do Vila Vita Parc Hotel, certamente para condizer com a dignidade das instalações e, sobretudo, com a sofisticada experiência gastronómica que o espera. Dirigida pelo chefe alemão Hans Neuner, a cozinha do Ocean é tão criativa e arrojada como rigorosa e segura. É tão perfeito o domínio das técnicas como notável o sentido estético, que se revelam em múltiplos pormenores, cada um dos quais é uma surpresa. Menus semanais de 3, 5 e 7 pratos.
Por isso, cada visita representa um desafio. Crianças, só com mais de 12 anos. Garrafeira excelente, tal como o serviço. Galardoado com duas estrelas Michelin, está no caminho da terceira.
Preço médio: €170
Vila Vita Parc, Rua Anneliese Pohl, Alporchinhos, Porches
T. 282 310 100
19h-22h30
www.vilavitaparc.com
TIA ALICE
Como justificar que um restaurante de cozinha tradicional portuguesa, instalado numa casa simples de aldeia com duas pequenas salas rústicas, em pedra e madeira, onde muitas vezes é difícil arranjar lugar à mesa para todos os candidatos e, não raro, impossível controlar o ruído que eles fazem -, figure entre os melhores e mereça a recomendação de ir lá, obrigatoriamente? Com uma resposta também simples: apesar de todas as limitações, da gastronomia ao espaço e ao conforto, a cozinha faz prodígios e apresenta pratos deliciosos, uns cozinhados no tacho, outros no forno de lenha. As açordas de bacalhau e de gambas, o bacalhau à Tia Alice, a vitela assada, o arroz de pato ou o arroz à transmontana exemplificam bem a superior qualidade da matéria-prima e da culinária. Muito boa garrafeira. Serviço muito atento e delicado.
Preço médio: €30
Rua do Adro, 152, Fátima
T.249 531 737/249 533 194/913 080 334
12h-15h, 19h30-22h
www.tiaalice.com
FERRUGEM
Pôr a criatividade e a técnica ao serviço dos produtos e dos sabores tradicionais portugueses foi o desafio assumido por Dalila e Renato Cunha, quando abriram o restaurante Ferrugem. Recuperado um estábulo antigo, harmonizaram a sua traça austera e os materiais de origem com elementos modernos, criando um ambiente simples, descontraído, e ao mesmo tempo elegante e sofisticado. A ementa muda de três em três meses com pratos clássicos e as novas criações, de que são exemplos, respetivamente, o caviar português (ovas de sardinha com técnicas de vanguarda) e o "entre o panadinho e o molho verde, venha o polvo e escolha!". Doçaria igualmente criativa. Continua a ser um desafi o, mas, agora, para os clientes, que o não podem perder. Boa garrafeira. Serviço efi ciente e simpático.
Preço médio: €40
Rua das Pedrinhas 32, Portela, Vila Nova de Famalicão
T. 252 911 700
12h-14h30, 20h-22h30
www.ferrugem.pt
PEDRO LEMOS
Reabriu no verão passado com o regresso a casa do chefe Pedro Lemos, que voltou a apresentar a sua cozinha criativa e sofi sticada e a reinventar pratos tradicionais portugueses. Manteve o espaço discreto e acolhedor, o ambiente intimista e o serviço qualifi cado.
Mudou totalmente a carta, que deu lugar a três menus de degustação de 4, 6 e 8 pratos (58, 76 e 85 euros, respetivamente) e deixou de servir almoços. É urgente revisitar a casinha da Foz e retomar o contacto com as criações de Pedro Lemos: o salmonete com lulinha recheada, o lagostim no caldo de legumes, o bacalhau no forno, a vitela mirandesa, o pato com puré de abóbora e outras delícias.
Dois doces muito frescos para sobremesa. Excelente garrafeira.
Preço médio: €58
Rua do Padre Luís Cabral, 974, Porto
T. 220 115 986
20h-24h
www.pedrolemos.net
CONVENTO DE BELMONTE GOURMET
A sala de refeições bonita, confortável, com lareira; a cozinha muito elaborada e criativa, à base de produtos regionais de excelência, como os cogumelos selvagens; e o panorama da Serra da Estrela são motivos de sobra para reservar aqui lugar à mesa.
A ementa muda em função da sazonalidade dos produtos, mas raramente deixa de apresentar iguarias como a sinfonia de cogumelos, a tiborna de bacalhau com presunto serrano, o carré de borrego com risotto piemontês e o leite-creme na pedra. Há um resumo dela no menu de degustação, que se recomenda.
Culinária e apresentação de alto nível, como o das matérias-primas.
Muito boa garrafeira. Serviço excelente.
Preço médio: €35
Serra da Esperança, apartado 76, Belmonte
T. 275 910 300
13h-15h, 19h30-22h
www.conventodebelmonte.pt/restaurante
IL GALLO D'ORO
Tudo é sedutor no restaurante gourmet do hotel de cinco estrelas The Cliff Bay: a sala elegante com decoração clássica, o ambiente cosmopolita, a vista da baía do Funchal e do mar, e a cozinha criativa do chefe Benoit Sinthon, técnica e esteticamente perfeita. A carta está em permanente renovação e todas as propostas que contém são tentadoras, mas nada melhor do que o menu de degustação chef para entrar nos segredos desta cozinha. Recomendam-se os mariscos, que o chefe Sinthon prepara magistralmente, tal como faz com os peixes, as carnes, os legumes. Garrafeira e serviço excelentes. Único restaurante da Madeira com uma estrela do guia Michelin, é uma referência a não perder.
Preço médio: €90
Estrada Monumental, 147, Funchal
T. 291 707 700
12h30-15h, 19h30-22h30
www.portobay.com
LARGO DO PAÇO
Integrado num hotel de charme, o restaurante distingue-se pelo requinte, nas instalações, na cozinha e no serviço. A cozinha é contemporânea, de mercado, com os melhores produtos da época e superior culinária.
Serviço à carta (uma dezena de entradas, duas sopas, dois pratos vegetarianos, cinco de peixe, cinco de carne e oito sobremesas) e dois menus reveladores do talento e extremo rigor do chefe Vítor Matos: Largo do Paço (9 pratos, €75) e Ensaios Sensoriais (13 pratos, €105). Sempre que muda a ementa surgem novas criações, mas há ingredientes locais de que o chefe nunca abdica, como os legumes frescos do mercado de Amarante.
Muito boa garrafeira. Serviço excecional. Tem uma estrela e merece o céu.
Preço médio: €75
Largo do Paço, 6, Amarante
T. 255 410 830
12h30-15h, 19h30-22h30
www.casadacalcada.com
Bem este tipo de litas
Eu já tinha pensado nisto mas agora um estudo confirmou... Eu por vezes reparo que algumas auto-estradas do norte passam a vida ás moscas, vazias mesmo... No entanto considero que as auto-estradas do interior mesmo vazias foram bem construidas pois o interior merece boas vias de comunicação de forma a sustentabilizar o seu cresciento...
Vamos lá á noticia:
As autoestradas construídas a sul do Tejo, nos anos de ouro dos fundos comunitários, não registam tráfego suficiente para justificar a sua existência, diz um estudo feito por Jorge Paulino Pereira, professor de Vias de Comunicação no Instituto Superior Técnico (IST) e Ana Guerreiro, engenheira civil com atividade na área das infraestruturas viárias. A exceção é a A2 e a Via do Infante, mas apenas em julho e agosto. Os autores de um estudo sobre a rede de auto estradas mostram como a sua construção foi baseada em previsões otimistas de tráfego. E também na vontade dos políticos em fazerem obra. Contactada pela VISÃO, a Brisa, concessionária de várias destas autoestradas garante que a A2 é rentável. Sobre a A10 e a 13, a empresa diz que foram obras feitas "a pensar nos 30 mil veículos por dia que ia gerar o tráfego do aeroporto da Ota".
Ler mais: http://visao.sapo.pt/o-pais-das-autoestradas-desertas=f827323#ixzz3iOtoWW1X
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