Uma investigação da RTP descobriu que 3 em cada 4 dirigentes da administração pública nomeados nesta legislatura são militantes dos partidos do governo. Passos Coelho tinha prometido acabar com os jobs for the boys, mas aí estão os boys e as girls em força.
O caso mais badalado da reportagem envolve o Ministro da Segurança Social e vice presidente do CDS-PP Mota Soares, que nomeou 28 dirigentes públicos de uma assentada para os centros da Seg. Social de todo o país.
Mais tarde, já com a comissão de fiscalização dos processos de recrutamento na Administração Pública (CRESAP), Mota Soares ignora o processo de recrutamento de 13 dirigentes da Segurança Social para manter lá os seus, contra a lei e a Constituição. E ainda fez subir a dirigente máxima do Instituto da Segurança Social, órgão que gere todos os apoios sociais, uma antiga assessora de imprensa do CDS, licenciada em marketing.
Mota Soares e Paulo Portas são a ponta do iceberg de uma prática comum no governo e no Estado e que abre portas à corrupção.
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