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Terapias



Quinta-feira, 30.04.15

Bolo da Sorte

Este fim-de-semana fui desafiada pela minha prima a fazer o Bolo da Sorte...

 

O quê??

Pois eu não sabia e bem nunca tinha ouvido falar disto sequer mas adoro desafios e por isso comecei na segunda-feira com o tal do bolo... 

Dizem que este bolo traz sorte para a toda a família e, além disso, concede dois desejos: um a quem o faz (e que é quem come a primeira fatia) e outro para quem parte a primeira fatia.

Deixo aqui a receita do bolo, retirei-a deste blog, para não estara a escrever a receita da prima que é igualzinha...

http://conversascomtachos.blogspot.pt/2015/03/bolo-do-vaticano-bolo-da-sorte.html

 

A ter em conta:
  • O bolo só deve ser feito uma vez na vida pela mesma pessoa.
  • Não devem ser usados utensílios como colheres, garfos ou facas na preparação do bolo (a não ser quando indicado).
  • A porção recebida deve ser colocada num recipiente com dimensão suficiente para aí fazer o bolo. Deve ser vertida para esse recipiente sem recorrer a nenhum utensílio e tapado com um pano de cozinha.
  • Este bolo deve ser batido apenas com colher de pau e unicamente quando a receita o diz.
  • Depois de pronto não deve ser partido por quem o fez, mas sim por outra pessoa. A pessoa que o partir pode pedir um desejo.
  • Durante a semana, a massa deve estar sempre fora do frigorífico para garantir que leveda. E podem ficar descansadas que não se estraga (mesmo com temperaturas acima dos 20 graus).
  • A receita só deve ser partilhada com as pessoas a que é entregue uma porção (esta regra não a cumpri, dado que partilho a receita aqui... faz de conta que vos dou uma porção).
  • Se conseguirem entregar as porções de massa-mãe logo no Sábado ou pelo menos no Domingo, tanto melhor, dado que começa logo o processo de crescimento.

 

Ingredientes:
 
500 g de açúcar
500 ml de leite
500 g de farinha sem fermento
250 g de farinha com fermento
3 ovos
250 ml de óleo
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de sopa de fermento
1/2 colher de sopa de canela
2 maçãs em cubos pequenos
nozes picadas qb
uvas passas qb
pepitas de chocolate qb
açúcar baunilhado qb


Preparação:

2ª feira
Adicionar 250 g de açúcar à porção recebida (não mexer).

3ª feira
Adicionar 250 ml de leite fervido e arrefecido (não mexer).

4ª feira
Adicionar 250 g de farinha sem fermento (não mexer).

5ª feira
Mexer tudo, usando somente uma colher de pau.

6ª feira
Adicionar 250 g de açúcar, 250 g de farinha sem fermento e 250 ml de leite fervido e arrefecido. Mexer até ficar homogéneo e dividir em 4 porções. Colocar 3 das porções em recipientes para entregar as 3 pessoas e manter a 4ª porção no recipiente original, tapando-o novamente com o pano.

Sábado
Pré-aquecer o forno a 180 graus, durante uns 20 a 30 minutos. 
Adicionar à 4ª porção, a farinha com fermento, o bicarbonato, o fermento, a canela, o açúcar baunilhado e os ovos e mexer. Seguidamente, adicionar o óleo e mexer novamente. Acrescentar as uvas passas, as nozes picadas, as raspas de chocolate e a maçã e misturar. Levar ao forno até que o teste do palito diga que está pronto.
 
E vamos lá!! Para quem acreditar nestas coisas força a testar isto..
Lol ;)
Eu confesso que não estou para aí virada mas deixo a dica porque acredito que a SORTE SOMOS NÓS QUE A FAZEMOS!!
 

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autoria Sandra P. às 08:51

Terça-feira, 28.04.15

Dia Internacional do Riso e Vamos Rir Mais Por Favor

Após uma pesquisa posso afirmar que o dia internacional do sorriso foi criado em 1963 por Harvey Ball, em Massachussets. Este Sr. criou a imagem do smiley, que é bem reconhecida em todo o mundo.

 

E para nos deixar em bem deixo aqui algumas frases sobre o sorriso: 

Quem ri por último ri melhor...

Sorrir é fácil, é barato e dá milhões...

O sorriso não tira o sofrimento mas alivia a dor...

O sorriso é um acalmante sem efeitos colaterais.

É mais fácil obter o que deseja com um sorriso do que à ponta da espada.

 

Bem vamos lá deixar-nos de clichés e toca a sorrir.. Nada como começar o dia com um sorrisão 

 

Bem eu quando preciso de me animar, naqueles dias menos bons e mais acizentados recorro a uma estratégia: vejo sketchs de humor no youtube. E tenho tantos humoristas que admiro! O Rafinha Bastos é um daqueles que adoro, sim ele por vezes tem um humor meio ácido mas ele é super engraçado, admiro-o muito, mesmo por baixo daquela imagem que ele quer transparecer de arrogância, teimosia dá para ver o Grande Homem que há...

Mas também vejo humoriostas porugueses como o César Mourão, Nilton, Manzarra, Ricardo Araújo Pereira, Luis Franco Bastos e Alvim. E depois tem muitos humoristas brasileiros que eu gosto: Mauricio Meirelles, Murilo Couto, Lucas Salles, Danilo Gentili, Rafael Cortez, Felipe Neto, Felipe Andreoli, Felipe Solari, Vitor Sarro, Os Barbixa, Fábio Porchat, Mia Mello e muitos outros que me esqueci provavelmente...  

Para terminar deixo aqui um sketch do Porta dos Fundos, da semana passada, desfrutem ;)

E outro do Rafinha Bastos, eu ri-me TANTO com isto..

 

 

 

 

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autoria Sandra P. às 15:00

Segunda-feira, 27.04.15

Rótulos???

 

Bom dia, bom dia!!

Bem deparei-me com este vídeo e resolvi partilhar, está realmente muito bem concebido.

A ideia principal é parar com os rótulos que se criam junto dos problemas de saúde mental... O estigma é ainda muito..

Para quando uma sociedade mais compreensiva? Vamos parar de rotular?

#FicaaDica

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autoria Sandra P. às 08:34

Domingo, 26.04.15

Velhos são os Trapos, posso ter 80 de idade e 20 de mente...

Este artigo enterneceu-me, cara colega Ellen Langer, da Universidade de Harvard está de parabéns... Uma investigação controversa mas muito interessante...

 

E porque VELHOS SÃO OS TRAPOS, e a mente comanda muito ;)

Aqui fica o artigo da Visão:

 

Num dia desta primavera, meia centena de mulheres com cancro da mama estádio IV vai reunir-se no Texas. Vindas de vários pontos dos Estados Unidos, serão divididas em dois grupos e conduzidas a um hotel. Um dos grupos continua com o seu tratamento hormonal, enquanto o outro grupo é transportado até 2003. Todo o espaço estará decorado como se fosse o início dos anos 2000. Apenas revistas e jornais antigos dessa altura estarão disponíveis, bem como programas de televisão e filmes da época. Durante uma semana, as mulheres vão ser encorajadas a pensar em si como se fossem oito anos mais novas - quando eram saudáveis - e a falar desse tempo no presente. Não se verão ao espelho (mas haverá fotografias suas tiradas há 12 anos ou mais) e vão frequentar aulas de arte, culinária e escrita. No final, serão comparados indicadores de bem-estar (incluindo os marcadores tumorais) com os do início da experiência, os do segundo grupo e ainda os de um terceiro, de controlo, que não chega a ir para o Texas. A expetativa é que os tumores destas mulheres, sem a ajuda de qualquer droga, diminuam de tamanho.

A experiência foi desenhada por Ellen Langer, a docente de psicologia mais antiga da Universidade de Harvard e a primeira mulher a tornar-se professora residente do departamento. É a maior aposta da vida desta americana, que há 38 anos tenta provar que o indivíduo consegue controlar o seu envelhecimento e saúde apenas com algumas mudanças mentais. Nos últimos anos, depois de décadas a ver o seu trabalho desvalorizado, Langer tornou-se estrela de um documentário da BBC, cedeu os direitos da sua história a um estúdio de Hollywood, vendeu milhares de livros e viajou pelo planeta a explicar a sua teoria de unidade corpo/mente e o seu conceito de mindfulness, ou atenção plena. Prepara-se agora para arriscar tudo, quando chegarem as últimas autorizações, e levar a sua teoria à última fronteira: pacientes de cancro. É a aposta mais arriscada de uma vida inteira a desafiar o mundo médico, mas a única possível, aquela para a qual se prepara desde que, aos 29 anos, viu a mãe morrer vítima desta doença.

"A certa altura, o cancro da minha mãe metastizou-se para o pâncreas e disseram-nos que era o fim", recorda a investigadora. "Mas, pouco depois, ela entrou em remissão. O cancro desapareceu durante algum tempo e ninguém conseguia explicar porquê. Isso definiu a agenda de pesquisa para o resto da minha vida: como é que, sem se mudar nada no tratamento, isto acontece?"

'Os limites são artificiais'

Langer recorda a história no seu gabinete em Cambridge, Massachusetts, no 13.° andar do William James Hall. O prédio é o mais alto do campus de Harvard, uma moderna torre branca com vista para os edifícios de tijolo (alguns com quase 400 anos) que compõem a mais antiga universidade dos Estados Unidos. Foi neste espaço que despontaram os mais de 200 estudos que, garante a psicóloga, lhe permitem questionar verdades médicas absolutas e afirmar que as pessoas se conseguem "fazer doentes e fazer saudáveis."

Langer nasceu longe daqui, no bairro nova-iorquino do Bronx, e licenciou-se em química na Universidade de Nova Iorque. Preparava-se para estudar medicina quando, por influência de um professor, se mudou para Yale e começou a trabalhar na área da psicologia. Os conceitos que explorou na tese de doutoramento, em que tentava perceber como a mais lógica das pessoas se deixa seduzir pelo tipo de pensamento mágico envolvido num jogo de sorte, estão na base de uma área de estudos conhecido como economia comportamental.

Já em Harvard, estudou como influenciar os nossos pensamentos e comportamentos com pequenas mudanças. Mostrou vídeos de entrevistas a psiquiatras e percebeu que avaliavam os entrevistados de forma diferente se estes fossem rotulados de "pacientes" ou de "candidatos". Quando analisou os painéis de letras que os oftalmologistas usam para avaliar a visão dos pacientes, em que as letras vão ficando mais pequenas, percebeu que "a estrutura do teste já nos está a convencer que vai chegar um ponto que não conseguimos ver". Colocou então as letras pequenas no topo. As pessoas passaram a ver carateres que não viam. Depois acrescentou uns níveis de letras mais pequenas. O mesmo resultado.

Alguns resultados destes estudos iniciais pareciam tão fantásticos que Langer hesitava em publicá-los. "Comecei a perceber que os limites que julgamos ser reais são, na verdade, artificiais e não temos de os aceitar", explica.

Elixir da juventude

Langer foi depois estudar como influenciar estas perceções. Num estudo, selecionou 84 camareiras de hotel que não faziam exercício físico. Explicou a metade delas que o seu trabalho era, de facto, exercício, como se estivessem num ginásio. Um mês depois, sem que tenham descrito mudanças na sua dieta ou na prática de desporto, estas funcionárias tinham perdido, em média, perto de um quilo, baixado a pressão arterial em 10 pontos e reduzido o perímetro abdominal.

Outra investigação levou-a a um salão de beleza: mediu a tensão arterial de 47 mulheres entre os 27 e os 83 anos; após pintarem e cortarem o cabelo, as que disseram sentir-se mais novas tinham baixado a sua tensão. "Era como se tivessem posto a sua mente num local e o corpo seguisse", explica.

Em 1981, no seu mais ambicioso estudo até então, testou esta teoria. Levou oito homens na casa dos 70 anos para uma casa em New Hampshire (nordeste dos EUA) onde tudo estava como se fosse o ano 1959. Os homens tiveram de carregar as suas malas pelas escadas acima até aos quartos. Durante uma semana, foram tratados como se tivessem menos 20 anos. No final da experiência, demonstraram maior destreza manual, memória, audição, visão, artrite, postura e, segundo observadores independentes que analisaram fotografias tiradas antes e depois, pareciam mais novos. O estudo, conhecido como counterclockwise, foi o primeiro a tornar o nome de Langer conhecido.

Estas descobertas colocam, uma vez mais, uma pergunta a que a ciência sempre tentou responder: como se passa de algo tão indistinto como os pensamentos para algo material como a nossa saúde? Mas não é essa questão que interessa à psicóloga. Há vários anos que Langer abandonou a ideia de que o corpo segue a mente. "O que quer que seja que acontece no nosso corpo, acontece em simultâneo e não em cadeia. Onde a mente está, o corpo também está. Mente e corpo são apenas palavras. Precisamos de tornar a colocá-los juntos", defende, enunciando a base da sua teoria de unidade corpo/mente.

A cientista diz também se ter apercebido que "a maioria das pessoas está completamente alheia ao que se passa à sua volta durante grande parte do tempo." É por isso, assegura, que seguimos cegamente regras que não fazem sentido. Langer lembra-se de quando fez um pagamento com um cartão de crédito que não estava assinado. A empregada pediu que o fizesse e depois que assinasse o recibo. Depois comparou as duas assinaturas. "Quão estanho seria se não fossem iguais?"

Devolver poder ao indivíduo

Nos anos 80, ao lado de pioneiros como Jon Kabat-Zinn e Herbert Benson, a cientista começou a provar que este estado de mindless, ou desatenção, tinha ligações diretas com o nosso bem-estar. Como forma de o combater, recuperou um termo budista e de tradição new age, mindfulness, e trouxe-o para o centro do debate académico. Em vez de propor a meditação como forma de o atingir, propôs um estado de mente ativa, em que se distingue novidades e mudanças no nosso corpo, e se atua sobre elas. "É isso que leva à mudança."

O conceito tem aplicações em muitas áreas, mas Langer estuda sobretudo o envelhecimento e a saúde. "Notar variações nos nossos sintomas é uma das formas mais fortes de atingir o controlo sobre a doença. Temos de agir com base no que acontece no presente e não com base num diagnóstico feito semanas ou anos antes. Quando notamos uma mudança e a questionamos - porque dói mais agora do que há uma hora? - começamos a estudar hipóteses e a testá-las, o que aumenta o nosso estado de mindfulness, e ainda temos a possibilidade de descobrir uma solução."

A ideia representa uma mudança de paradigma - e um desafio direto à medicina convencional. "No modelo médico, as pessoas ficam doentes com a introdução de um vírus, por exemplo, e nunca por causa dos seus pensamentos", diz. "A minha pesquisa mostrou, uma e outra vez, que isso está errado." A especialista acrescenta que o seu objetivo é devolver algum poder ao indivíduo. "Quero pôr as pessoas ao comando da sua saúde."

Langer acredita que a principal forma de o conseguir é introduzindo um elemento de placebo, que considera "extraordinariamente poderoso". A diferença é que no seu trabalho não há um comprimido de açúcar. "Se não é o comprimido que nos põe melhor, o que é? Somos nós. O que tenho tentado perceber é como ter esta influência positiva nas nossas vidas. Tornar o processo mais direto."

A diferença está nas palavras

Langer fecha a porta do gabinete e carrega o cão Gus, de 16 anos, que está cego, até ao carro. Dentro da carrinha, explica que devia estar em Puerto Vallarta, no México, onde tem uma casa, mas teve de preparar uma conferência na África do Sul. Nos próximos meses, vai estar em vários estados dos EUA, na Inglaterra e no Brasil. "Gosto muito de citar uma frase do [Arthur] Schopenhauer", comenta, enquanto conduz. "Qualquer verdade passa por três estágios. Primeiro, é ridicularizada. Segundo, é violentamente combatida. Terceiro, é aceite como óbvia e evidente."

São os primeiros dias da primavera, mas o sol só agora começou a derreter a neve, que ocupa quase todo o estacionamento na rua. Langer encontra finalmente um lugar e descobre flores à porta de casa. É o seu aniversário. Faz 68 anos. "Não ligo nenhuma à idade", diz, abrindo a porta de casa. "Isto é um clichê terrível, mas acho que é apenas um número. Há muitas coisas associadas ao envelhecimento, como a perda de memória, que não precisam necessariamente de acontecer."

Passa por uma guitarra que os alunos lhe ofereceram - não sabe tocar, mas os seus pupilos garantem que é uma rock star -, deixa café a fazer e carrega num botão do atendedor de chamadas: "Happy birthday to you, Happy birthday to you...", canta uma amiga.

Agarra na caneca de café e vai até à cave. O espaço está cheio de quadros, sobretudo retratando cães e duas mulheres: ela e a companheira. Numa estante, está o livro On Becoming an Artist, onde explora as aplicações dos seus estudos na área da criatividade. Langer acredita que o conceito de mindfulness tem aplicações em quase todas as áreas da nossa vida e, em alguns dos seus livros, propõe vários exercícios.

Uma das propostas é imaginar que os nossos pensamentos são transparentes. "Quando fazemos um julgamento e imaginamos que a pessoa à nossa frente nos consegue ouvir, obrigamo-nos a analisar a questão de vários ângulos e a vê-la sob outra luz", explica. Langer também aconselha que nunca se façam elogios gerais, como dizer que algo é saboroso ou alguém está bonito. "Deve dizer-se que a cor da blusa a favorece ou que o cabelo está brilhante. Algo que implique observação." Até uma mudança de discurso pode ter resultados. Num estudo recente, que ainda aguarda publicação, Langer comparou pessoas que tinham tido cancro de mama e se referiam a si próprias como "curadas" ou "em remissão". O primeiro grupo tinha mais saúde, energia, menos dores e era menos propenso a depressão - tudo provocado, aparentemente, por uma diferença vocabular.

As dúvidas científicas

Langer usa estas e outras técnicas num instituto na Índia e prepara-se para abrir outro no México. Além disso, está a trabalhar com hospitais de todo o mundo para alterar os seus protocolos. Uma das coisas que quer mudar, por exemplo, são as checklists do pessoal hospitalar. "Queremos que a única forma de responder às perguntas seja olhar, de facto, para o paciente e interagir com ele." Por exemplo, não dizer apenas que os olhos estão abertos, mas quantos milímetros estão abertos. Outras soluções passam por dar ao paciente algum poder sobre o seu tratamento, como escolher o modelo de cadeira de rodas que quer usar.

Langer tem muitos críticos. Dizem que usa a sua fama para enriquecer. Que alguns dos seus estudos não são rigorosos ou não foram revistos pelos pares. Que mistura convicções pessoais com conhecimento científico. Em relação à experiência no Texas, dizem que vai acabar por culpabilizar as vítimas de cancro. "Mas isso não faz qualquer sentido", defende-se. "Primeiro, não falo de uma luta contra o cancro, porque isso é admitir que o adversário é poderoso, o que compromete os resultados. Depois, não se pode culpar as pessoas que foram educadas para acreditar em algo toda a sua vida. Não queremos culpar as pessoas, mas educá-las."

Langer jura que também está no mesmo processo de formação. Em dezembro de 1997, a sua casa ardeu completamente. Perdeu tudo, menos os cães, que os vizinhos salvaram no último momento. "Quando algo acontece, temos de nos perguntar: é uma tragédia ou uma inconveniência? O mais provável é que seja apenas uma inconveniência." Isto é diferente de ser uma pessoa negativa ou positiva. "Quando somos positivos ou negativos, tornamo-nos prisioneiros de um tipo de pensamento. O que defendo no meu conceito de mindfulness é que devemos saber que algo pode ser sempre visto de várias formas e, sabendo-o, optamos pela forma que nos faz sentir melhor." O incêndio era, sem dúvida, uma tragédia.

Langer foi viver num hotel. Na noite de Natal, que iria passar sozinha, levou os cães a passear. Quando regressou, o quarto estava cheio de prendas. Não da direção do hotel, mas das camareiras, porteiros e cozinheiros que tinham preparado a surpresa. "Até hoje, não voltei a pensar em tudo o que perdi no incêndio", lembra, abandonando por momentos a sua imperturbável atitude de nova-iorquina do Bronx.  "Só me lembro do momento em que entrei naquele quarto e ele estava cheio da bondade de pessoas que nem me conheciam." Langer emociona-se, uma vibração que dura apenas um instante. "Não é agora que começo a chorar", larga, com uma gargalhada.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/pode-o-nosso-cerebro-impedir-o-envelhecimento=f817462#ixzz3YQEBgEYa

 

Marcas da Idade

 

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autoria Sandra P. às 14:31

Sexta-feira, 24.04.15

FollowFriday

E o meu FollowFriday de hoje vai para http://comidaparasolteiros.blogs.sapo.pt/ ...

Ainda vou a tempo, quase perto da meia-noite.. Help!!!

Bem adoro o blog e sim a minha escolha recai mais uma boa para a temática da gastronomia, não tenho culpa de ser uma comilona e gulosa..

Mas adoro o conceito do Blog e depois tem comidas muito boas e simples de fazer.. Gosto imenso, sigam o Blog!!

 

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autoria Sandra P. às 23:41

Sexta-feira, 24.04.15

Ilha da Madeira eleita a é 6ª melhor ilha do Mundo e 2ª melhor da Europa

Bem nada como ler a visão e deparar-me com esta notícia, então de aordo com os utilizadores do TripAdvisor a Ilha da Madeira foi considerada a 6ª melhor ilha do mundo para passar férias. Convém referir que esta votação foi decidida por milhares de turistas de todo o Mundo...

 

Que orgulho!! Muito bem.. E viva a Madeira!!

 

O ano passado estive lá de férias e tenho que conidenciar que inicialmente fui um bocado contrariada pois pretendiamos ir para Ibiza mas como deixamos tudo para a última hora já não havia nada e aí foi sugerido pelo meu mano a Madeira... E ADOREI!

Inicialmente não queria dar o braço a torçer e admitir mas depois RENDI-ME.. Tenho fotos maravilhosas... E depois estivemos também em Porto Santo e foi tudo tão lindo ;)

Deixo aqui uma foto-montagem para vos aguçar a curiosidade:

 

 

E para finalizar deixo aqui a noticia pois de acordo com a visão:

Os Hotéis, restaurantes e atrações foram os pontos avaliados. Os jardins, o vinho típico e o Pico Ruivo são tidos como os pontos "altos" da Ilha portuguesa. 

"A capital do Funchal foi colonizada no século 15 e é uma coleção colorida de jardins, locais religiosos e atrações turísticas peculiares , como o telhado de palha no Centro Histórico da Madeira. Caminhe até o cume do Pico Ruivo e vai sentir-se como se estivesse nas nuvens. Descontraia com um copo de vinho da Madeira, uma bebida fortificada histórica que é almiscarado e sutilmente doce.", é assim que a Madeira é descrita no site da TripAdivor .

Deixo aqui o Top 10 completo

  1. Providenciales (Turks e Caicos) 
  2. Maui (Havaí, EUA) 
  3. Roatan (Honduras) 
  4. Santorini (Grécia) 
  5. Ko Tao (Tailândia) 
  6. Madeira (Portugal) 
  7. Bali (Indonésia) 
  8. Ilhas Maurício (Maurício) 
  9. Bora Bora (Polinésia Francesa) 
  10. Fernando de Noronha (Brasil)

Ler mais: http://visao.sapo.pt/madeira-e-6-melhor-ilha-do-mundo-e-2-melhor-da-europa=f817376#ixzz3Y8O8esno

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autoria Sandra P. às 10:18

Quinta-feira, 23.04.15

ser demasiado atraente pode dar cabo da sua carreira...

Bem pensava eu que a beleza ajudava e muito e depois deparo-me com esta noticia e não deixo de concordar com algumas das coisas aqui ditas...

Aqui vai:

 

À primeira vista, são só pontos positivos: as pessoas bonitas beneficiam do chamado "efeito halo" - mesmo sem nos apercebermos, associamos a aparência ao caráter, assumindo como sinal de competência ou honestidade, por exemplo, uma primeira impressão positiva causada pela beleza ou pela simpatia.

Essa é uma razões, aliás, por que se estima que as pessoas bonitas ganhem mais cerca de 12% do que os seus pares menos atraentes.

No entanto, a beleza pode ter um revés profissional. "Ser atraente pode custar-lhe oportunidades - empregos, tarefas, bolsas, promoções", escreve a professora Heidi Grant Halverson, da Universidade de Columbia, Nova Iorque, no seu novo livro.  Como resume o Bussiness Insider, a propósito do lançamento da obra: Se fizer o seu entrevistador sentir-se inseguro, isso não vai ajudar a sua carreira. 

Para uma experiência levada a cabo em 2011 pela psicóloga alemã Maria Agthe, foi pedido a 223 mulheres e 162 homens que classificassem candidaturas a um emprego, que incluiam foto, para a posição de editor numa revista política. Sem surpresas, ambos os sexos atribuíram notas mais altas às pessoas atraentes do sexo oposto e mais baixas às pessoas atraentes do mesmo sexo.

Mais tarde, um follow-up do mesmo estudo levou a que 265 estudantes de psicologia fossem chamados a avaliar candidaturas a uma bolsa, desta vez com base num vídeo. Mais uma vez, as capacidades dos candidatos atraentes do sexo oposto foram sobrevalorizadas, em oposição aos igualmente bem parecidos mas do mesmo sexo.

A psicóloga Tracy Vaillancourt, na Universidade do Ottawa fala em "agressão indireta", uma forma de reduzir a capacidade ou desejo dos rivais do mesmo sexo de competir.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/ciencia-mostra-como-ser-demasiado-atraente-pode-dar-cabo-da-sua-carreira=f817090#ixzz3XyF6R5KG

 

Ok, e pronto com esta notícia ficam felizes as pessoas menos abonadas de beleza exterior... Sim eu disse beleza exterior pois sem querer  ser cliché mas já o sendo considero mais importante que tudo a beleza interior da pessoa, aquilo que a compõe..

Aliás até posso confidenciar que geralmente sinto atração por homens menos bonitos digamos assim também não pensem que são feios mas tendencionalmente olho para pessoas recheadas de beleza interior e também de alguma exterior, mas não são nenhuns Chris ou Liam Hemsworth.. Lol

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autoria Sandra P. às 08:00

Quarta-feira, 22.04.15

Mais de 640 mil jovens e crianças na pobreza...

POR FAVOR, ESTAMOS EM 2015 E ESTE TIPO DE NOTICIAS AINDA SURGE AQUI E NÃO NUM PAÍS DE TERCEIRO MUNDo!!!!!!!

ACORDA PORTUGAL!!! ONDE ESTÃO OS NOSSOS POLITICOS AO CONFRONTAREM-SE COM ESTE TIPO DE NOTICIA?? 

O melhor mesmo era começarmos a sério com uma politica de prevenção e intervenção, é que são muitas crianças... E assim que futuro terá o nosso país para eles?? Como podemos ser um país com futuro se o risco de pobreza tem vindo a aumentar?

E depois para piorar a situação ainda existem falta de recursos humanos para intervir... Algumas CPCJ estão sem técnicos porque estes eram da SS, outras não tem forma de contratar, enfim... Fica a notícia...

 

«Mais de 640 mil jovens e crianças na pobreza» - Jornal de Notícias
 
Entre os 28 estados-membros, Portugal foi o país da Europa onde o risco da pobreza ou de exclusão social mais aumentou: 2,1 pontos percentuais, para os 27,5 por cento em contraciclo com a União Europeia, que registou uma ligeira descida para os 24,5 por cento. Os dados são do `Relatório da Crise da Cáritas Europa 2015 - O aumento da pobreza e das desigualdades´ que será esta quarta-feira apresentado em Lisboa. 
 

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autoria Sandra P. às 10:23

Terça-feira, 21.04.15

Os perigos para a saúde das noites mal dormidas...

Mais uma boa noticia da visão, mas com o seu quê de preocupante, principalmente para mim que por vezes com o excesso de trabalho trato de negligenciar o SONO.

 

Conheça aqui os riscos que corre e analise a qualidade do seu sono  através de um teste da Associação Portuguesa do Sono.

 

Uma noite sem dormir (o suficiente, pelo menos):
  • Mais fome

A função digestiva e as necessidades alimentares alteram-se, aumentando a vontade de comer em grandes quantidades. Os alimentos processados (ricos em açúcares e gorduras saturadas) são os preferidos.

 

  • Mais predisposto a ter um acidente

O cansaço é uma principais causas da sinistralidade rodoviária. Segundo a Associação Portuguesa do Sono (APS), 12% dos automobilistas portugueses já adormeceram ao volante.

 

  • Menos sociável

A privação de sono também afeta o humor. O cansaço extremo leva ao aumento da irritabilidade, prejudicando as relações no emprego e em casa.

 

  • Menos bonito

A importância do "sono de beleza" é real. Uma noite sem sono torna as pessoas menos atraentes. As conclusões são de um estudo do Instituto Médico Karolinka de Estocolmo, na Suécia.

 

  • Sistema imunitário enfraquecido

Durante o sono, são produzidas proteínas que atuam no sistema imunitário. De acordo com a Universidade Carnegie Mellie, basta dormir menos de sete horas para que o risco de contrair gripe triplique.

 

  • Perda de tecido cerebral

Um estudo publicado na revista SLEEP afirma que basta "fazer uma direta" para que o cérebro apresente sinais da perda de tecido. 

 

  • Concentração e memória afetadas

A exaustão afeta a concentração e a privação de sono impede a consolidação da memória. As conclusões são da Universidade de Harvard, que aponta a falta de descanso como principal causa para a dificuldade em reter informação.

 

  • Diminuição do apetite sexual

A falta de energia, a sonolência e a apneia do sono são algumas das causas da diminuição da líbido em ambos os sexos.

 

 

Várias noites com descanso deficitário:
  • Aumento do risco de se tornar obeso

Durante o sono, o organismo reduz a produção de grelina (hormona responsável pela vontade de comer) e aumenta a segregação de leptina, aumentando a sensação de saciedade. Para compensar este desequilíbrio, aumenta-se a ingestão de alimentos.

  • Aumento do risco de contrair alguns tipos de cancro

Se dormir menos de seis horas por noite, o risco de contrarir cancro colorretal, por exemplo, aumenta em 50 por cento. Também a predisposição para o cancro da mama é maior nas mulheres que têm um descanso deficitário.

  • Risco de ter diabetes aumenta

Dormir pouco (ou demasiado) está ligado ao desenvolvimento de doenças crónicas como a diabetes tipo-2. As conclusões são de um estudo de 2013, elaborado pelo Center for Disease Control and Prevention de Atlanta, nos Estados Unidos da América.

  • Aumento do risco de doenças cardíacas

Enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca, arterosclerose, arritmia cardíaca e hipertensão são alguns dos problemas apontados pela Harvard Health Publications e por um estudo da Faculdade de Medicina de Warwick, no Reino Unido.

  • Contagem de esperma diminui

A falta de descanso continuada é uma das causas da infertilidade. Um estudo publicado revista americana de epidemiologia conclui que a concentração de esperma é 26 por cento inferior nos homens com distúrbios do sono.

  • Saúde da pele prejudicada

Quando não dorme, a secreção de cortisol aumenta. Em excesso, a concentração de cortisol enfraquece o colagénio, diminuindo a elasticidade e o brilho natural da pele.

  • Depressão

As insónias, associadas a outros distúrbios de sono, são um dos principais sintomas de depressão. A doença afeta cerca de 20 por cento dos portugueses.



Ler mais: http://visao.sapo.pt/os-perigos-para-a-saude-das-noites-mal-dormidas=f764658#ixzz3XyDNU25E

 

Bem, com isto despeço-me e vamos lá ter juizo e dormir como deve de ser...

 

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autoria Sandra P. às 19:22

Segunda-feira, 20.04.15

Da Série: Amizades

Está muito boa esta campanha de publicidade... Parabéns ao criador!!

E já que estamos numa de abordar a amizade, aqui vai um post:

 

As relações de amizade por vezes deixam-me um bocado confusa A sério, mas o que é ser amigo? O que é o valor real da amizade? Este assunto inquieta-me um bocado... 

 

A meu ver, as relações de amizade são intensas, rechadas de muita intimidade e cumplicidade, marcada por momentos bons e menos bons. Enfim estas deviam multiplicar-se e permanecer para o resto da vida! 

Mas isso nem sempre é possível porque existem amigos e amigos... 

 

Desde miúda que sempre tive muita aptidão para fazer e colecionar amigos e nessas relações eu entreguei-me de corpo e alma, fui sincera, feliz e não me arrependo. Tive momentos tão bons... As saídas, as conquistas, os códigos usados entre nós... E depois também havia aquela coisa de ser a condfidente, vah a psicóloga do grupo.

 

Mas... Por vezes levava altos sermões da minha mãe que me alertava "Muito cuidado com os amigos! Eles podem ser traiçoeiros!", ela achava que eu me entregava demais e nesses momentos revoltava-me contra ela. Ficava fula, e pensava a minha mãe não gostará de me ver feliz? O que é que se passa? Mas com o tempo fui percebendo e até rompi com algumas amizades, que afinal não eram assim como eu pensava.

 

Tenho pena de me ter afastado das amigas do secundário mas na altura da universidade sobrava pouco tempo para os cafés com elas, aliás confesso até que algumas delas pensam que este afastamento se deva a algum pensamento de superioridade mas asseguro que não, realmente afastei-me pois na altura haviam trabalhos, exames, saídas com o meu grupinho de hoje, enfim foi uma decisão tomada na altura. Agora raramente as vejo, não ando muito pela minha terra...

Mas...

O que eu mais quero é ter amigos para rir (muitoooo, de preferência), sair, dançar, jantar, almoçar (comilona), passear, abraçar, conversar, confidenciar, fofocar, chorar...

 

Enfim, falar! Mas falar menos e ouvir mais…

Eu falo demais! Confio demais! Entrego-me demais! Rápido demais, super rápido!!! Mas eu sei que com a idade estou a amadurecer e vou corrigir estas falhas... Or Maybe!!!

 

Eu tenho a sorte de ter as minhas, que posso contar pelos dedos de 1 mão!  Somos poucas e boas. E é nelas que vou focando! Partilhando as vitórias, derrotas e vibrando pelas conquistas! Por vezes afastamos um bocado mas depois lá estamos outra vez. De certeza que já aconteceu com todas as pessoas aquela situação de deixar de ver um amigo muito, muito tempo e depois quando reencontramos não notamos nada de diferente?! Não é??? Pois, encontros e desencontros...

 

A vida tem-me presentado ainda com colegas (não amigas porque isso é de outro nível mas com o tempo quem sabe...), pessoas fantásticas, com quem também vou partilhando e vivendo coisas muito boas. 

 

 

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autoria Sandra P. às 07:00

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